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Véspera de Natal de 1885 na pequena cidade de Seneca, no estado de Illinois nos Estados Unidos.
Uma mulher mulher chamada Matilde Rooney morreu junto ao seu marido com algumas circunstâncias supostamente diferente, o corpo inteiro de Matilda se tornou em chamas.

A mulher estava sozinha em sua cozinha quando isso aconteceu.
Aparentemente o fogo incendiou rapidamente todo o seu corpo, menos os seus pés.
O incidente também levou a vida do seu marido, Patrick. Seu marido foi encontrado por causa da fumaça em outro quarto da casa.
A tragédia deixou assustado aos investigadores. Não existia nenhuma razão para suspeitar de algo.
A reconstrução da cena explicava que aquela noite os Rooneys se encontravam relaxados e bebendo whisky.
Um fazendeiro que tinha passado umas horas com eles não notou nada fora do comum.

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Tão pouco se pode encontrar nenhuma fonte de ignição para o incêndio. Embora as chamas foram o suficientemente intensas como para reduzir a Matilda Rooney em cinzas, o fogo não estendeu ao resto da habitação. O fogo parecia ter começado em seu corpo e ali permaneceu confinado até o final.
Parecia que os Rooneys foram vitimas de uma misterioso fenômeno de combustão espontânea 
Pulamos o tempo para o dia 22 de dezembro de 2010, mais de um século desde o primeiro caso.
Michael Faherty, de 76 anos, o encontraram morto dentro de sua casa em Galway, na Irlanda.
Seu corpo mostrava graves queimaduras.
Como no caso de Matilda, os investigadores não encontraram fonte de ignição próxima do corpo, nem sequer sinais, e não viram nenhum tipo de fogo próximo da cena.
Ocorre que eliminando os fatores, os especialistas forenses somente tinha o corpo chamuscado de Faherty e o dano causado pelo fogo tanto no teto como no piso debaixo dele para tratar de explicar o que aconteceu com ele.
Depois considerado durante dias, um médico forense determinou que a causa da morte de Faherty era de combustão espontânea humana, uma decisão que gerou bastante controvérsia.
O certo é que Matilda e Faherty foi um dos casos que aconteceu durante os séculos passado, e outras histórias falam deste possibilidade desde vários séculos atrás.

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ORIGEM E CASOS SOBRE COMBUSTÃO ESPONTÂNEA


O fenômeno tem suas raízes (medicamente falando) no século XVIII. Paul Rolli, membro do Royal Society de Londres, a academia cientifica mais antiga do planeta que ainda existe, em uma noticia de 1744 com o nome Philosophical Transactions, e o descreveu como um "processo no qual um corpo humano supostamente se incendia como resultado do calor gerado pela atividade química interna, mais sem evidência de uma forte externa de iginição.
Existem uma história, que a condessa Cornelia Zangari di Bandi de Cesena sofreu um destino igual no verão de 1745.
Di Bandi se deitado cedo e, a na manhã seguinte, a condessa foi encontrada em cinzas. Somente ficou sua cabeça parcialmente queimada e suas pernas. Embora a condessa tinha duas velas no quarto, os pavios estavam intactos.
Praticamente todos os casos levam ao mesmo quebra-cabeças.
Em primeiro lugar, o fogo se limita a pessoa e ao redor na onde a pessoa está.
Embora, não é raro encontrar queimaduras e damos pela fumaça encima ou embaixo do corpo da vitima.
Finalmente, o torço se reduz a cinzas, deixando só as extremidades intactas.
Na ficção, o caso mais conhecido se deu com a obra de Bleak House de Charles Dickens.
O autor defendeu seu uso da combustão espontânea contra as acusações de engano citando vários casos famosos e juízos de médicos que isso era possível.
O público o aceitou em sua maioria apoiados em razões morais. As vítimas eram causadas por álcool, e tinha mais mulheres que homens, por que existia uma percepção geral que era uma espécie de retribuição de um estilo de vida libertina ou decadente.
Essa ideia se viu reforçada pelas noticias jornalisticas daquele tempo. 

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EXPLICAÇÕES E CIÊNCIA


Chegando a este ponto o momento de fazer a perguntar.
È real a combustão espontânea do ser humano?.
Ou é a possibilidade de pegar fogo de repente em chamas algo a ter em conta?.

A resposta curta é a mais simples: possivelmente não. Embora se informou de mais de 200 casos em todo mundo, a maioria da comunidade cientifica o considera mais um fenômeno que uma causa de morte reconhecida medicamente. 

Nenhuma das explicações cientificas propostas sobre como um corpo pegaria fogo espontaneamente em chamas.

 Alguns dos primeiros mecanismo propostos se basearam em ideias médicas aboletas, como a noção de que um ignição poderia ser o resultado de um desequilíbrio interno do corpo.
A explicação vitoriana de que o álcool faz que o corpo seja inflamável tampouco funciona, dado que as concentrações do álcool, inclusive nas pessoas mais intoxicadas, são bastante baixas seria um fonte de ignição externa. 
Apesar que os investigadores não tenha conseguido localizar com exito uma possível causa da morte, não estão convencidos que a combustão espontânea fora algo mais que um acidente e por algumas razões específicas. 
 Em primeiro lugar, a limitação do danos das áreas que rodeiam a citima não é tão frequente como se parece. Muitos incêndios são autolimitantes e morrem de flora natural ao ficar sem combustível. E devido aos incêndios tendem a arder até o lugar afora.
A visão de um corpo gravemente queimado em meio de uma habitação sem tocar pode parecer estranho, embora certamente não se consideraria anormal.

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No século XX. Os científicos forenses viram o "efeito Pavio", é dizer, que a roupa usada por uma vitima poderia absorver a gordura derretida, atuando como pavio em uma vela e acreditando nas condições para o corpo arda durante um período prolongado.
Os experimentos tem demonstrado que esse fato pode produzir muitas das características associadas com a combustão espontânea humana, como a incineração completa ou quase do corpo e a falta do dano pelo fogo ao redor da vitima.
 Pelo tanto, a possível explicação para os casos suspeito sobre a combustão espontânea é que existe uma fonte de ignição externa (um fósfor, um cigarro, faísca elétrica) que desencardia o efeito do pavio, embora a evidência dele é destruída pelo fogo.  
Muitas vitimas descobriram próxima de um chaminé ou com um cigarro acendido próximo, um bom número delas foi vista por última vez tomando uma bebida. 
Embora o álcool não faz que o corpo seja mais inflamável, a embriagues severa ou outras formas podem ser incapaz de racionar o fogo que se desenvolve.   
 E sim, sob circunstâncias normais, o corpo humano, que é composto de 60-70% de água, simplesmente não possui os elementos necessários para a combustão: calor elevado e material inflamável. Mas a combinação de álcool e uma fonte de ignição cria um cenário que também inclui os agentes necessários para criar e sustentar um incêndio.
Seja como for, e porque quase todos os casos relatados de combustão espontânea ocorreram sem testemunhas (e muitos deles eram idosos), é difícil concluir se essas mortes foram simplesmente o resultado de um acidente de embriaguez, sono ou outro elemento acidental.
De fato, dos 200 casos relatados, apenas uma dúzia foi minuciosamente investigada, o que poderia levar a novas especulações. Visto desta maneira, a verdade da combustão espontânea humana parece ser nada mais que fumaça. [LiveScience, Wikipedia, BBC, SmithSonian, HowStuffWorks]