Um hotel na cidade costa da China em Quanzhou, na província de Fujian foi
condicionado para abrigar as pessoas sob observação por terem contato com os
doentes que estão infectados com o coronavírus (Covid-19, o hotel desabou neste
sábado com mais de 70 pessoas que estavam em quarentena dentro do hotel,
segundo indicaram os meios de noticias chinês.
Conseguiram
resgatar com vida 34 dos ocupantes, informaram o governo municipal.
O
hotel Xinjia tinha edificado em 2018 e contava com 80 habitações. Depois de que
começou a epidemia de covid-19 havia sido convertido em um dos centros habilitados
em Quanzhou para alojar as pessoas que devem manter quarentena, segundo o
jornal chinês Beijing News.
O
jornal menciona a uma testemunha presencial, identificado como Chen, que
declarou que três membros de sua família se encontravam nesse hotel depois de
ter voltado de uma visita a outros parentes na província de Hubei, o foco da
epidemia.
"Os
três", sua irmã pequena e dois cunhados - se encontravam em bom estado de
saúde, sua temperatura era normal e iam receber permissão para abandonar essas
instalações em breve, segundo explicou a testemunha, que no momento desconhecia
o paradeiro de seus familiares.
Até
o momento se desconhece a causa da queda, ocorrido em torno das 19h30min horas
locais (08h30min no horário de Brasília). O ministério de Gestão locais de
Emergências despachou 26 equipes de assistência ao lugar, segundo o portal de
noticias Mnw.cn, do jornal local Fujian News. Videos e fotografias mostradas
pelos meios locais mostram equipes de emergências que recorrem os escombros do
edifício caído.
"Estava
jantando e de repente ouvi um grande ruído, pensei que era uma explosão. Até
que corri ao balcão, não vi que o hotel tinha caído por completo",
indicou uma testemunha ao portal de noticias.
Em
Fujian, a província onde se encontra Quanzhou, foi detectado ao menos 296
casos de coronavírus, segundo a Comissão Nacional de Sanidade chinesa.
Outras
10.819 pessoas se encontram em observação.
A
queda rompeu a série de noticias que acumulava a China em torno da epidemia do
novo coronavírus, que deixou mais de 3.000 mortos e infectou mais de 80.000
pessoas em três meses.
Neste sábado, a Comissão Nacional de Saúde havia anunciado 99 novos
contágios, a primeira vez que ele cai de cem desde 18 de janeiro, antes
que admitiram a gravidade da crise na cidade de Wuhan, o foco da doença, ficará
broqueada por quarentena.
Há dois
dias que fora da cidade. Hubei, sua província, não detecta novos casos, quando
há um mês os contava por milhares. No resto da China, se as infecções recentes
ainda se registram por dezenas é devido a casos importados por estrangeiros: as
comunitárias se reduzem a vários jornais.
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