Desde séculos especulam sobre quem foram os primeiros europeus a
pisar em terras do continente americano. Embora sendo que os espanhóis foram os
descobridores, que foram os primeiros a ter a idéia que haveria terras além do
Atlântico, esse não significa que foram os primeiros a chegar ao Novo Mundo. A
propósito desse tema ao longo dos anos apresentando teorias das mais
imaginativas nos quais falam de monges irlandeses, já muitos historiadores
escandinavo que atemorizam a sociedade da Europa Medieval, encontraram a ilha
de Terranova no atual Canadá, em torno do ano 1000 e ali criaram, ao menos, um
assentamento.
"Antes dos vikings outros povos haveriam cruzado o Atlântico para chegar
ao Novo Mundo? A resposta é que poderia ter feito, mas ao menos até o momento
as provas não existem", explicou o medievalista F. Donald Logan em seu
livro "Los vikings na história".
Por sua parte, o historiador Manuel Velasco afirma o seguinte em "Breve
historia dos vikings" (Nowtilus): "Por muito que tem posto em dúvida,
a chegada a Vinlândia (como chamaram os vikings ao território descoberto na
América) tem pouco de extraordinário. Seus barcos foram a grande obra de
engenharia de sua época. Se chegaram até a Islândia atravessando todo o
Atlântico, como não iam chegar desde a Groelândia até o noroeste do atual
Canadá?."
AS SAGAS
Seja como fosse, evidências arqueológicas demonstraram que os nórdicos chegaram
a América do Norte ao redor do ano 1000 e mantiveram relações comerciais com os
nativos da região. Porém, começaram falando sobre as fontes escritas.
A primeira vez que a Vinlândia apareceu mencionada em um texto em 1075. A obra
se chama "The History of the Archbishops of Hamburg", e foram
relacionada por Adam de Bremen, que entrevistou com o rei danês Svein
Estrithson. Sobre a Vinlândia e diz o seguinte:
"O rei falou sobre outra ilha mais que havia sido descoberta por muitos
nesse oceano. Se chama Vinlândia porque ali nesse país crescem vides silvestres
que produzem um vinho excelente. Ali abundam as plantas que crescem sozinhas.
Soube isso não relato fantástico mais também as informações fidedignas
daneses".
A pesar que além desses testemunhos como este se repetisse em
vários textos durante a baixa Idade Média, a popularização da Vinlândia veio a
raiz das sagas. Essa tem uma origem oral e não foi recolhido por escrito até
muito tempo depois de seu aparecimento, pelo que não se pode tomar de ponta pé
todo que se conta sobre elas.
Sobre a chegada dos vikings na América do norte se fala na "Saga dos
groenlandeses" (século XII) e na " Saga de Erik o Rojo". Não que
respeita a primeira, o descobrimento haveria ocorrido a cargo do islandês
Bjarni Herjilfsson, que haveria chegado às costas da América do Norte devido a
uma tormenta que lhe ficou distante de seu destino original, que era na
Groelândia. A pesar que avistou terra, mudou de rumo sem chegar a
desembarcar.
Pelo visto, Leif Ericsson, filho de Erik o Vermelho, começou a sentir um grande
interesse explorar o oeste depois de conhecer a história de Bjarni. Tanto que
conformou uma tripulação e viajou rumo ao desconhecido seguindo a mesma rota
que havia seguido. Uma vez ali realizou um reconhecimento da região. No texto
se fala de Helluland (provavelmente na ilha de Baffin) e Markland (algum lugar
da península do Lavrador). Ao final de périplo chegou a uma terra por que a
chamou de Vinlândia (terra do vinho). Isso mostra algo raro, já que esse tipo
de planta não cresce tão ao norte do continente. É especulado que poderia se
tratar da Flórida, embora parecesse bastante improvável.
SKRAELING
Segundo "A saga dos groenlandeses", até o ano 1000 Thorfinn Karlesfni
partiu de Groelândia acompanhado por sua esposa e outros navegantes rumo ao
oeste com o fim de colonizar a Vinlândia. Durante sua estância nessa terra, os
povos entraram em contato e comerciaram com os nativos da região, aos que
chamavam "Skraeling". Além disso, segundo as sagas, ali teve lugar o
primeiro nascimento de uma criança de origem européia, que foi chamada Snorri.
Não passou muito tempo antes que os recentes chegados se tivessem
que enfrentar aos nativos devido a uma disposta nas quais os nórdicos acabaram
com a vida de um desses. "Um dos skraelings havia tentado roubar uma
espada. Karlsefni havia proibido expressamente que intercambiaram armas com os
habitantes de Vinlândia. Assassinaram o resto de ódio na fuga, conta Jonathan
Clements em "Breve história dos viking. Mas tarde, os indígenas voltaram
clamando vingança, mas foram derrotados de novo. Foi segundo parece, o último
enfrentamento, já que os colonos decidiram retornar a Groelândia.
Mais tarde, segundo está nas sagas, vários descendentes de Eric o
Vermelho decidiram lançar ao mar em busca de Vinlândia. Freydis, uma das filhas
desse, partiu para o oeste com esse objetivo. Durante sua parada na Vinlândia,
seguiram vários problemas entre ela e dos irmãos procedentes da Islândia que
acabaram por levar ao enfrentamento. "Freydis conseguiu convencer seu
marido e a seus homens que mataram a seus rivais. Somente ficaram cinco
mulheres como testemunhas, a quem a própria Freydis matou com um machado,
relata Clements em seu livro. Pouco depois, ao igual que havia ocorrido nos outro
caso se optou por voltar a Groenlândia.
L"ANSE AUX MEADOWN
Na margem do que aparece recolhido nas sagas, aparece impossível
resolver ao entorno sobre a chegada dos vikings nas costas da América do norte
sem recorrer a arqueologia. No ano 1960 arqueólogos daneses deram a população
de L' Anse Aux Meadows (ilha de Terranova) com os restos de uma casa de origem
vikings.
Graças as escavações realizadas na região se encontraram outros casas,
assim como várias peças que não correspondem a nenhuma população indígena e que
estão datadas mediante provas de carbono 14 em torno do ano 1000 a.C. A
evidência arquitectônica e arqueológica se ve fortemente apoiada pela datação
por carbono, e essa evidência nos obriga a concluir que os vikings chegaram a
América do Norte", afirmou Logan em sua obra.
Desde então não encontrou resto algum de uma colônia Viking,
embora a comunidade científica confia que foi encontrada novos restos da
população no futuro. Recentemente, em 2016, a arqueológia espacial Sarah Parcak
descobriu um provável assentamento viking, desta vez localizada em um promontório
em Pint Rosee, no ocidente da ilha. Portanto, os estudiosos posteriores
acabaram descartando essa possiblidade.
Respeito a possibilidade de que, efetivamente, a ilha de Terranova
fosse a Vinlândia da qual se fala as sagas, destaca o fato, segundo destaca
Logan em seu livro, de que no passado tivesse groselhas nessas regiões. Na Escandinávia,
ainda nos dias de hoje, se utiliza esse tipo de fruto para elaborar vinho.
Mais isso não acaba aqui.
No norte do continente se encontraram uma grande variedade de restos que
antiguíssimas que, ao menos, os nórdicos mantiveram relações comerciais
com as populações nativas. Nesse caso, por exemplo, de uma moeda de prata
encontrada no estado de Maine em 1959 e que no princípio foi considerada
erroneamente de origem inglesa.
AS FALSIFICAÇÕES
No final do século XI, que a população dos Estados Unidos começou
a surgiu um enorme interesses pela hipóteses de que o norte do continente
houvesse sido colonizada pelos vikings. Algo que provou que, com a intenção de
enganar, se fabricassem restos de que provariam seu passo pela América do Norte.
Talvez o caso mais sonhado dentro disso seja da pedra rúnica de Kensington.
Encontrada por uma imigrante sueca no estado da Minesota em 1898, o contexto
gravado sobre sua superfície avivou ainda mais o interesses sobre a possível
chegada dos nórdicos:
"Oito godos (suecos) e 22 noruegueses que exploraram o
ocidente de Vinlândia. A um dia de viagem ao norte dessa pedra tenha mostrado o
acampamento perto dos arrecifes. Um dia saímos a pescar e a nossos homens,
vermelhos de sangue. AVM (Ave Maria) livros do mal. A 14 dias de viagem 10
homens estão a cargo de nossos barcos. Ano 1362".
Depois de estudar a inscrição detenidamente, a comunidade
científica chegou a conclusão de que se tratava de uma falsificação. Por tanto
anos depois do escritor de origem norueguesa Hjalmar Rued Holand dedicou
grandes esforços a defender que a pedra havia sido gravada no século XIV. O
resultado foi que em 1948 o Smithsonian de Waschington D.C acabou
exindo-la.
"Os membros do mais alto das pessoas aclaram como autêntica, e "Speculum",
a distinguida revista da Academia Medieval da América, dedicou em seu livro,
Mais tarde ficou claro que a pedra havia sido gravada com um pincel a finais do
século XIX.
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