Cruzeiro do Sul é uma constelação do hemisfério sul celeste, se parecendo uma cruz, um lado tem 4.2 e o outro 5.4 graus de comprimento, e ocupa uma região de somente sessenta e oito graus quadrados, e cobre apenas 1/600 do céu. É a menor das oitenta e oito constelações que se compõe a abobada celeste segundo os limites marcados em 1930 pela União Astronômica Internacional (UAI).
Essa constelação é útil para orientação já que permite determinar o ponto cardial sul: prolongado três vezes e meia na linha reta do eixo principal da cruz, partindo de sua estrela mais brilhante Acrux, o pé da cruz, se chega o pólo sul celeste, o ponto ao redor do qual  gira em forma aparente a abobada do céu. Uma vez feita essa prolongação, basta baixar uma vertical em direção da linha do horizonte e ali se encontra com bastante precisão o sul geográfico. Se bem por sua aproximidade ao pólo sul celeste, a Crux gira em seu redor em forma ostensível durante o transcurso da noite, não importa sua posição para esse procedimento de localização, já que seu braço maior, ao girar ao redor do pólo celeste, sempre determina seu lugar.


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Limite em três de seus lados com a constelação de Centaurus enquanto  que o sul o faz com a de Musca. Os antigos gregos a consideravam como parte de Centaurus, mais foi definida como um padrão estrelar independente no século XVI, depois da expedição de Américo Vespúcio a América do Sul em 1501. Vespúcio traçou um mapa de tanto das estrelas Alpha Centaurus e Beta Centaurus como as estrelas do Cruzeiro do Sul.

Embora os gregos antigos conhecessem essas estrelas, a precisão gradual as colocou debaixo do horizonte europeu antes da era cristã, de modo que foram esquecidas. É possível que no ano 5000 a.C., ao final da última era glacial, Centaurus e o Cruzeiro do sul foram visíveis sobre o horizonte na meia-noite da primavera na latitude da Centro-Europa. A cruz que se assemelha é de tipo romano com uma barra transversal  mais longa que a outra. Há 2000 anos, em tempos do nascimento de Jesus Cristo a quem se associaria o sinal da cruz romana, era visível desde a latitude de Jerusalém, da Mesopotâmia e da Pérsia (no sul do território ocupado pelo Império parto) erguida sobre o horizonte na meia-noite dos dias de fevereiro, de modo que pode ser a estrela do menino ou sinal de Jesus que viram os três reis magos do oriente desde seus país de origem e mais tarde em sua viagem desde Jerusalém a Belém que está a dez quilômetros em direção do sul. Isso se pode comprovar em um simulador planetário como o Stellarium. 


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Na atualidade a constelação é visível ao sul dos 25° de latitude norte e circumpolar ao sul dos 35° da latitude sul.
 O Astro mais brilhante do Cruzeiro do Sul é chamada de Mimosa, um sub gigante azul do tipo espectral BO.5V a 280 anos luz de distância. Tem uma companheira próxima cujo período orbital é de 5 anos, completando o sistema de um terceiro componente, uma estrela pré sequência principal ainda em processo de formação. A crucis é a segunda estrela mais brilhante da constelação. É um sistema estelar cujos dois componentes principais - Alfa 1 Crucis e Alfa 2.
São uma subgigante de tipo BO.5V5 e uma estrela da sequência principal do tipo B1V;6 Alfa 1 Crucis, é em sua vez, uma binária espectroscópica com um período de 75,86 dias.