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A magia da América do Sul provêm da parte de seus autênticos sítios arqueológicos e pontos de interesses, começando pelas mais famosas, como o Machu Picchu, um impressionante exemplo de obra e arquitetura de alvenaria de ponta. Existem outros lugares, talvez um pouco menos conhecido, mas não menos atrativos para visitar, como a cidade de Tiwanaku, que já foi um próspero centro de poder de um império pré-hispânico que se estendeu por grande parte do que hoje é o oeste da Bolívia, Peru e Chile, de 300 aos 1150 d.C.
Acredita-se  que essa cultura alcançou seu topo entre 500 e em 900 d.C, e alguns vestígios estão aqui para nos lembrar por que se diferenciava de qualquer outra cultura que habitou as Américas.
A cidade de Tiwanaku se encontra a uma altitude aproximada de 3.810 metros, próximo ao famoso Lago Titicaca no qual hoje é a Bolívia.
A evidência arqueológica apontou a existência de uma cidade mais moderna, mas também resto de uma antiga, construída principalmente de adobe.

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A cultura Tiwanaku começou a brotar de um pequeno assentamento, que mais tarde se converteu em uma cidade maior, provavelmente entre os séculos V e IX, dizem os arqueólogos.
A evidência no campo sugere que as estruturas elaboradas provavelmente cumpriram propósitos religiosos, mais também proporcionaram uma infra-estrutura bem desenvolvida para facilitar a vida cotidiana, como um sistema de drenagem subterrânea.
Os templos e estruturas se remontam em vários períodos. Uma das mais intrigantes é a Pirâmide de Akapana, que uma vez incorporou sete plataformas em sua estrutura e alcançou uma altura de quase 18 metros, mas hoje somente ficaram as ruínas.
Próximo da pirâmide de Akapana existe um lugar a mais que, desde o redescobrimento de Tiwanaku pelos exploradores europeus do século XIX, deslumbrou tanto aos arqueólogos como as pessoas que começaram a aprender mais sobre as culturas antigas.
Se llama Kalasasaya, um grande templo aberto provavelmente algumas vezes foi usado como observatório. Pode-se entrar subindo setes escadas colocadas em seu lado oeste, e está rodeada por várias estruturas de pedras e monólitos, incluindo a Porta do Sol, talvez a remanente mais significativo da antiga arte Tiwanaku.
A porta do sol está esculpida em um bloco maciço de pedra andesita. Mede um pouco mais de novo pés de altura e quase 38 metros de largura, enquanto que a porta que se abre tem 1,40 metros de largura. Bem encima da porta se encontra a característica mais proeminente do antigo remanente, uma representação em baixo relevo de uma divindade cuja cabeça parece estar adornada com um interessante cocar, ou talvez seja raios que emitem de seu rosto em todas as direções.
A divindade segura um bastão em cada uma de suas mãos.

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Alguns historiadores que teorizam a divindade é o Deus Sol. Outros acreditam que a marca em seu rosto representa lágrimas, por que a figura também se conhece como o "Deus chorão".
Mais fontes diz que se trata de um deus pan-andino, o precursor da divindade inca da criação, Viracocha.
Segundo o mito da cosmogonia relacionada, Viracocha subiu do lago Titicaca quando o mundo estava em total escuridão e lhe trouxe luz ao criar o sol, a lua e as estrelas.
Então Viracocha criou a humanidade dando vida as pedras. No entanto, suas primeiras criações foram gigantes incapazes de pensar. Insatisfeito com sua criação, a divindade os destruiu e criou outros melhores, a partir de pedras menores.
Ao redor do misterioso personagem central da porta do Sol existe 48 representações de figuras parecidas a pássaros e humanos, e estas efígies foram designadas como os "Mensageiros de Deus".
Devido a natureza misteriosa da porta, as interpretações de sues propósitos também foram numerosas, muita das quais são confusas e descabeladas, e uma inclusive afirma que se tratava de um portal a outras dimensões.
Em uma conotação religiosa, poderia ter sido considerado um portal talvez ao "mundo dos deuses".
No entanto, uma das interpretações mais aceitadas é que a Porta do Sol serviu como uma espécie de calendário agrícola. No entanto, é atribuído outro nome alternativo, a "Porta do Calendário".
Alguns partidário da teoria de que se tratava de uma porta do calendário dizem que se reflexiva um ano solar, mas seria diferente do ano solar que conhecemos hoje em dia.
Parece ter 290 dias de duração, com 12 meses que consistiram em 24 dias mais 2 dias adicionais.
Outra questão para esquentar o debate sobre a porta é a sua idade, e alguns estudiosos estimam que foi construída há 14.000 anos. 
Acredita-se que uma pequena quantidade das figuras encontradas em sua superfície estão sem terminar, um sinal para outros investigadores de que a porta é muito mais nova.

 

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O certo é que a Porta do Sol é uma lembrança importante da cultura perdida de Tiwanaku, e no contexto dos mitos andinos da cosmogonia, a cidade inteira é sem dúvida um importante lugar de interesses, um nos quais seus povos percepcionam a tecnologia e habilidades para esculpir e polir diferentes materiais de pedra.
Segunda a UNESCO, o domínio político de Tiwanaku começou sua queda no século XI e, na primeira metade do século XII, se perdeu.
Como sitio arqueológico, Tiwanaku ainda conserva um "alto grau de autenticidade", no entanto, nunca podemos conhecer todos os aspectos dessa cultura em detalhes.