Arqueólogos na Turquia encontraram evidências de um lugar pré-históricos de 11.000 anos de antiguidades que foi utilizado para um
desfile cerimonial, no qual incluía atravessar um edifício que continha pilares
em forma de falo e uma estatua de uma cabeça humana.
Chamado Karahan Tepe, o lugar está localizado no
sul da Turquia, ao leste de Sanliurfa e tem vários edifícios que a dataram que
é muito antes da invenção da escritura.
Dentro dos restos dos edifícios, os arqueólogos
encontraram esculturas de cabeças humanas, serpentes e uma raposa, assim como
vários pilares de formas interessantes.
Por exemplo, os arqueólogos descobriram 11 pilares
próximo da escultura de uma cabeça humana - que sobressai de um muro da mesma
maneira daqueles rostos do templo semi-subterrâneo em Tiahuanaco.
"Todos os pilares estão erguidos e tem a forma
de um falo", escreveu Necmi Karul, professor de arqueologia pre-histórica
na Universidade de Estambul, em um artigo publicado recentemente na Revista
Turca de Arqueologia e Etnografia. No artigo, Karul não especulou sobre por que
se construíram as cabeças e os pilares em forma de falo ou qual significado poderam
ter tido.
O que se sabe é que o edifício recém desenterrado
está conectado com outros três. Formando uma espécie de complexo com fins
de rituais.
"A evidência atual sugere que as pessoas
usavam o complexo para um processo cerimonial, entrando ao edifício por um
extreme e saindo por outro, tendo que desfilar na presença da cabeça humana e
os pilares em forma de falo", escreveu Karul.
"Embora será necessário realizar mais
escavações e analises antes de dizer com certeza que tais eventos se encheram
na terra, possivelmente durante uma espécie de cerimônia de desmontagem.
LUGAR PRIMITIVO
O lugar data uma época semelhante a Gabekli Tepe,
outra maravilha arqueológica que tem grandes edifícios e esculturas de animais
e cabeças humanas. Também se encontra próximo de Sanliurfa, porque os
arqueólogos estão tratando de determinar a relação nos dois lugares.
Embora Karahan Tepe fosse descoberto de 1997, as
escavações não começaram até 2019. Entre esses anos, os investigadores
completaram vários estudos arqueológicos preliminares. A importância das
primeiras amostras de culturas e religiões organizadas na história da
humanidade, onde inclusive estaria registrado um catastrófico evento que havia
reiniciado a civilização.
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