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Uma investigação feita pelo arqueólogo do Museu Nacional de Gilbaltrar descobriu uma câmara oculta que foi habitada pelos neandertais e manteve fechada durante os últimos 40 anos.
A descoberta ocorreu na cova de Vanguard, parte do conjunto de cavernas de Gorham consideradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, um dos últimos lugares habitados por neandertais antes de sua desaparição da face da terra.
As primeiras analises revelaram que a câmera localizada no fundo de uma caverna de Vanguard, a um vinte metros sobre o nível do mar tem 13 metros de comprimento e na superfície se encontraram resto de uma fauna da região, como linces, henas e abutres. 
Além disso, as paredes estão marcadas com diferentes arranhões de uma espécie carnívora ainda sem identificação.
Embora os restos animais não mostrem sinais que foram manipulados por algum hominidio, evidências como fogueiras demonstram que o lugar foi ocupado por neandertais, uma espécie que no passado foi ocupado por neandertais, uma espécie que no passado foi descrita como selvagem e mais parecida a outros macacos do que aos humanos contemporâneos; no entanto, as descobertas mais recentes revelam que era semelhante a nossa espécie do que acreditamos:

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 Os neandertais eram capazes de manipular o fogo, realizar rituais funerários, fabricar instrumentos para caçar e até produzir e perceber a fala humana.
E  embora se extinguisse há uns 40.000 anos em circunstancias ainda debatida pela ciência, as coincidências genéticas revelam que mestiçagem entre os Homosapiens  e Neandertal foi intensa e deu lugar a famílias hibridas que deixaram uma marca que não pode apagar no genoma do humano moderno.
O início dos trabalhos de escavação na câmera oculta revelará mais detalhes sobre o modo de vida dos neandertais justo antes que sua marca desaparecia repentinamente da Eurasia, ao tempo que o Homosapiens se estendia na região.
Os científicos buscam como especial interesse os restos dos enterros funerários, que confirmariam os indicios encontrados nos últimos anos de que outras espécies humanas que acostumavam enterrar seus mortos e por tanto, não se trata de uma invenção própria do Homosapiens.


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