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Amelia Earhart foi uma aviadora americana e entre suas proezas foi a travessia sozinha com seu avião ao Atlântico em 1932, nunca antes realizado por uma mulher, sendo o primeiro vôo com sucesso entre as ilhas do Havaí e o território continental dos Estados Unidos em 1935.
Amelia Earhart se converteu em um ídolo nacional e porta-voz do feminismo, seu misterioso desaparecimento em 1937, quando estava a ponto de completar a volta ao mundo pela linha do equador, existiu várias especulações e contribuiu a aumentar sua lenda.
Amelia Earhart cursou estudos superior na Universidade de Columbia em Nova York e completou sua formação nos cursos de verão da Universidade de Harvard. Durante a Primeira Guerra Mundial serviu como enfermeira em um hospital de campanha canadense.
 Depois trabalhou como assistente social em Boston.
Amelia Earhart ficou conhecida quando, em 17 e 18 de junho de 1928, se converteu na primeira mulher como passageira na travessia do Atlântico, em um avião comandado por pilotos Wilner Stultz e Louis Gordon, que voou os 3.200 quilômetros entre Terranova e Gales.
Nesse mesmo ano realizou vários vôos em solitário através dos Estados Unidos. Em 1931 se casou com o conhecido editor e explorador George Palmer Putnam, mais decidiu continuar com seu sobrenome de solteira.
Entre 20 e 21 de maio de 1932 realizou sozinha a travessia do Atlântico. Foi a primeira mulher em completar sem acompanhante essa perigosa viagem, proeza que não havia voltado a ser feita desde o histórico voo de Charles A. Lindbergh em 1927; estabeleceu além de uma nova marca de velocidade, ao chegar na Irlanda em apenas trezes horas e cinquenta minutos.
Amelia Earhart foi premiada pelo Congresso dos Estados Unidos com a Cruz Voadora Distinta de Voo, com a primeira mulher a ser autorizada para essa feito.

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Nos meses seguintes realizou diversos voos de costa a costa dos Estados Unidos, como ao que a levou a Los Angeles na Califórnia a Newark na Nova Jersey.
Por ser famosa, isso lhe permitiu promover o uso comercial da aviação e defender, desde uma postura feminina, a incorporação das mulheres a nesse novo campo profissional.
Em janeiro de 1935 fez a travessia entre Honolulu no Havaí e Oakland na Califórnia, percorrendo uma distância superior a existente entre os Estados Unidos e a Europa, 
Foi o primeiro piloto a completar com sucesso essa difícil viagem sobre as águas do Oceano Pacífico:
As anteriores tentativas haviam concluído em desastre. Nos finais desse mesmo ano estabeleceu um novo recorde de velocidade, voando em escalas entre a Cidade do México e Nova York com o tempo pouco mais de catorze horas.
 

 

 

O DESAPARECIMENTO MISTERIOSO DE AMELIA EARHART

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Em 1937, Amelia Earhart anunciou que tentaria dar a volta ao mundo utilizando uma rota diferente a acostumada nessas travessias.
Em efeito, as viagens de avião ao redor do mundo se desenvolveram, até aquele momento, em curtas etapas através dos céus do hemisfério norte.
Amelia Earhart tentaria, junto com o seu co-piloto e navegante, o capitão americano Frederick J. Noonan, circunavegar o globo seguindo a linha do equador, em um bimotor Lockheed Electra 10-E.
Iniciaram a viagem em 1 de junho de 1937, voando desde Miami na Flórida até o América do Sul: dali até a África e depois para as Índias Orientais.
Depois de ter completado 33.000 quilômetros em trinta dias, mais de dois terços da travessia, seu avião desapareceu em meio de um temporal em 2 de julho, quando realizava a penúltima viagem, que haveria de levar-lhes desde Lae na Nova Guiné para a Ilha Hawland, perto da Austrália.
 O desaparecimento de Amelia Earthar e de seu co-piloto especialista foi motivo de numerosas e frequentemente fantásticas especulações, mais até hoje em dia é desconhecida as circunstâncias do acidente e o lugar exato onde o avião caiu.
O último contato por rádio da Electra foi com uma guarda costa da ilha Howland, ao que Earhart comunicou que ainda não via a ilha e que estavam ficando sem combustível. 
Ao ficar sabendo do acidente, o governo dos Estados Unidos destinou grandes recursos para busca do avião e seus tripulantes, sem nenhum resultado; sendo que a conclusão oficial foi que, por falta de combustível, o aparato caiu sobre o Pacífico antes de chegar a Ilha.


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Mas a busca de pista continuou depois, ficaram sendo nas mãos de diversos organismos e investigadores, e a busca continua até os dias atuais. Alguns dos novos indícios encontrados confirmam a versão oficial: uma segunda teoria, baseada na descoberta de restos humanos e da fuselagem de difícil identificação, algumas pessoas sustem que o avião fez uma aterrissagem forçada na ilha Nikumaroro (uma das ilhas Fenix atualmente pertencente a Republica do Kiribati), e que Amelia Earhart e Nooman sobreviveram durante algum tempo como náufragos na ilha. 
Menos apoio tem a teoria que Amelia Earhart e seu co-piloto, ao não poderem ver a ilha Howland, se dirigiram para as ilhas Marshall, dominadas pelos japoneses.
Ali foram capturados como espiões e executados, ou bem, depois de uma série de negociações com os Estados Unidos, levadas em segredo para evitar um conflito diplomático, lhes permitiram voltar a seu país com identidades falsas.
Pouco depois de seu desaparecimento, o marido de Amelia Earhart publicou um livro baseada no diário do vôo de sua última viagem.

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