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O homem lobo, a criança com cara de cachorro, a mulher macaca, o homem leão; Eles são conhecidas dessa forma os que tem estigmatizados em algum tempo de sua vida as pessoas que tem hipertricoses, uma doença rara de origem genética que caracteriza pela grande quantidade de pelo em todo o corpo que se caracteriza pela abundância de pelos em toda parte do corpo exceto as palmas das mãos e na solá do pé.
É mais grave que o hirsutismo: não se controla com tratamentos hormonais atualmente é recorrido a depilação a laser, mais deve continuar com o tratamento várias vezes, porque logo os pelos vão crescer novamente.
As mulheres que tem essa doença tem menos pelos que os homens, nos homens os pelos são mais grosso e podem chegar até 25 centímetros.
 O Síndrome do Homem lobo, também conhecido de (Lobisomem) ou Síndrome de Ambras, como também se chama a hipertricoses, que deve a uma mutação genética: em 1995 o genetista Xue Zhang encontrou genes no cromossoma X das pessoas com esse problema.
Normalmente a transmissão é por causa dos pais filhos - alteração não se manifesta de maneira espontânea, mais todos os filhos de pais com hipertricoses vão se desenvolver.

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 A incidência é tão baixa, um caso entre 10.000 milhões de pessoas - que somente foi documentada 50 casos, não obstante, é conhecido que existe mais: só em uma família mexicana, os Aceves, existe 30 pessoas com essa enfermidade, segundo relatou um documentário Chuy, o homem lobo, a cineasta mexicana Eva Aridjis.

A partir da história de Jesus Aceves, apelidado de Chuy, a diretoria das crianças da rua e a A santa muerte, contou em 2014 a tragédia de uma doença que não causa a morte física, a expectativa de vida de um pessoa com essa doença de hipertricoses é idêntica a de qualquer pessoa normal.
"Essas pessoas sofrem descriminação em todas as fazes de suas vidas". explicou a cineasta em sua página na internet.
Seu trabalho "oferece um retrato de Chuy e de sua família em sua luta cotidiana por encontrar amor, aceitação e trabalho".

A filha de Aceves, Karla, leva quase 30 anos na mesma casa e cada dia recebe o mesmo insulto de sua vizinha na região de Loreto, Zacatecas, de todo esse tempo:" Animais, falando para que eles fosse morar no monte, tudo isso por causa de sua aparência"
Quando era criança, Karla se sentia como qualquer outra: ela gostava de brincar, era sociável. Mais no jardim infantil começaram a discriminar-la, e logo a chamarão de menina lobisomem.
Perdeu então a alegria porque a fizerem ser diferente, como agora ela perde os empregos, embora se depila. 
"No povoado todos conhecem a eles, e todos negam emprego", explicou Jeimy, outro integrante da família Aceves, no documentário "Quando eles vão a uma entrevista de trabalho sempre te dizem que algo melhor".
A associação com o homem-lobo se deve, entre outras coisas, a que no primeiro caso que se documentou se deu na idade Média: Petrus Gonsalvus e sua família sofreu o mesmo destino um século mais tarde.

O CASO DE PETRUS GONSALUS


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Petrus Gonsalvus

A JOVEM TAILANDESA É CONSIDERA A MAIS PELUDA DO MUNDO


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Tailandesa - A mulher mais peluda do mundo


Entre os registros posteriores se conta sobre a pequena tailandesa Krao, que se mostrou na Inglaterra como o elo perdido na evolução do macaco ao homem, e os camponeses russos Adrian e Fyodor Jeftichew.


O CASO DA MEXICANA JULIA PASTRANA


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Charles Darwin escreveu sobre um caso, o de Julia Pastrana, uma mulher indígena do México nascida em 1834, a quem o promotor de feiras Theodore Lent comprou para sua exibição nos Estados Unidos e Europa: "A mulher peluda e barbuda",  conhecida no espetáculo.
Em variação de animais e plantas domesticadas, Darwin a escreveu: Foi uma mulher muito fina, mais tinha barba masculina e uma frente peluda: foi fotografada, e sua pele peluda foi mostrada como se fosse um espetáculo em si mesmo".

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 Provavelmente forçada ao matrimônio com seu proprietário, morreu aos 26 anos de idade no parto de seu filho único, um menino que também padecia de hipertricoses e morreu dias depois.
 A diferença de outras patologias, não existe associações específicas para apoiar a estas enfermidades, que sofrem uma marginação extrema.
Mais agora a única esperança é o estudo dos genes HTC1 (cromossoma 8) e MAPK6 (cromossoma 16) para encontrar uma terapia genética.