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O pilar de mais de sete metros de alturas, incluindo a parte que está debaixo da terra enterrada e que pesa seis toneladas, foi feito na época do raja Kamaragupta da dinastia Gupta que governou o norte da Índia desde o século III até o ano de 535.
Segundo o professor Balasusbramanian, o pilar estava provavelmente na Udaygiri ou Vishnapadagri em Madhya Pradesh, no centro da Índia, antes de voltar a sua localização atual.
Os historiadores indianos acreditam que, segundo a inscrição em pāḷi que contem, foi superada por um símbolo de Vishnu, provavelmente em chakra, que foi eliminado pelos invasores muçulmanos. 
O pilar foi instalado em Delhi Ânand Pâl, fundador do famoso clã Tomara em 1052.
É um das poucas antiguidades anteriores que ficavam em um lugar depois da chegada do islã. na região, um lugar que tinha vinte e sete templos hindus ou jainies segundo a inscrição na mesquita citada por Mircea Eliade, que a visitou durante seu estudo na Índia. 

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Os materiais foram utilizados pro Qutb ud-Dîn Aibak para construir Qtbub Minâr e a mesquita Quwwat ul-Islam. Porém Qutb deixou o pilar em seu lugar e distribui os prédios por todas as partes. 
Durante unos dezesseis séculos, a coluna de ferro de Delhi, permaneceu neste lugar e, apesar dos rigores do clima local, em particular pelas chuvas monzoníticas, mostrou uma notável resistência na corrosão.  
A parte do pilar de Delhi, existe um comparável a Dhâr em Madhya Pradesh, assim como outros muitos menos conhecidos no templo de Mookambika em Kollur, na região florestal das colinas de Kodachadri, localizada nos Ghats ocidentais de Karnataka.
Também podemos conseguir os laços metálicos que os engenheiros indianos haviam planejado para assegurar a coerência do prédio quando construíram o enorme templo de Sûrya em Konarak no século XIII, um prédio que estava ao limite de sua capacidade técnica e que ainda não se conservou perfeitamente. 
Neste último caso, esses objetos metálicos estão segeitos a maiores restrições meteorológicas que o pilar de Delhi, já que estão permanentemente expostos ao ar marinha  Bahia de Bengala, sobre cujas costas se constuiu o templo.
O arqueólogo britânico Alexander Cunningham, primeiro diretor do Archaelogical Survey of India, foi também o primeiro a fazer analises no pilar pelos metalúrgicos, que calcularam que se tratava de 99,72% de ferro puro, uma qualidade obtida somente no século XIX no Ocidente, mais que se parecia comum já no século V na Índia. Porém, isso não explica sua resistência.

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O pular foi analizado de novo em 2002 por uma equipe dirigida por R. Balasubramanian do Kampur Indian Institute of Technology, que resolveu o mistério.
Os metalúrgicos descobriram que uma fina camada de um composto de ferro, oxigênio e hidrogênio, chamado misawite em inglês, protegia o pilar da oxidação.   
Essa camada tomou forma nos três anos posteriores da ereção do pilar e desde então tem sido aumentado lentamente sua espessura até alcançar hoje a vigésima parte de um milímetro.
Em sua postagem publica pela Current Science, Balasubramanian afirma que a película protetora se formou cataliticamente devido à presença de um alto conteúdo de fósforo no ferro, até um 1% comparado com o 0,05 que se encontra comum no ferro hoje em dia.

Esse conteúdo é o resultado do trabalho dos artesões indianos daquela época, que transformavam o mineral de ferro em somente um passo, juntando com carvão vegetal para sua fabricação. 
pelo contrário, o alto forno moderno utiliza pedra calcário no lugar de carvão vegetal e a maior parte do fósforo se descarrega com  
Uma maior resistência na corrosão em longo prazo e para armazenar resíduos nucleares.