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Cruithne é um asteróide que segue uma órbita semelhante a da Terra e a uma velocidade parecida em sua trajetória ao redor do Sol.
Alem disso, esse asteróide este relativamente próximo e parece que ambos se perseguem pelo que recebeu o apelido de "segunda lua", da Terra.
Alcançá-lo é o objetivo de uma futura missão espacial com um conceito inovador que propôs um investigador italiano.
Trata-se de uma proposta econômica para lançar um satélite que viaje a esse asteróide próximo da Terra. Entre as novas características da missão está a idéia de ter dois "nano plataformas" independentes que se possa programar para levar a fim os estudos científicos uma vez que o satélite chegou a seu destino.
Também conhecido como asteróide 3753, Cruithne é um objeto próximo da Terra de cinco quilômetros de largura. Não apresenta nenhum risco de colisão com nosso planeta, porque o asteróide está bloqueado em uma meia de ressonância de 1:1.
Com respeito a Terra, o que significa que os dois corpos demoram aproximadamente o mesmo tempo para completar uma órbita ao redor do Sol, pelo que parece como se estivesse perseguindo um ao outro.
Ele é visto daqui da Terra, a Cruithne vai desenvolver uma órbita em forma de feijão e seu ponto mais próximo a nós foi a 12,5 milhões de quilômetros, por causa disso que ganhou o apelido de "segunda lua" da terra.

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Cruithne é de grande interesse científico. Ao igual que muitos outros asteróides pequenos, em sua composição deve ainda manter sua química original, sem alterações produzidas pelas altas pressões e temperaturas internas, por que poderia aumentar nossos conhecimentos sobre como se formou o sistema solar.
Por enquanto, os efeitos de desenhar um satélite para visitá-lo, a grande inclinação orbital de Cruithne apresenta um desafio particular para chegar até ele.
"O novo estudo propõe um enfoque para as missões de investigações dos asteróides próximos a Terra baseado em satélites pequenos e flexíveis", disse o autor da idéia, Pierpaolo Pergola, um engenheiro aeroespacial da Universidade de Pisa. 
A eficácia da missão vem principalmente da utilização de um sistema de propulsão iônica elétrica. Esse sistema utiliza a energia gerada a partir de painéis solares para produzir e acelerar plasma de alta temperatura dos propulsores, o que permitiria a nave viajar a altas velocidades mantendo o consumo de combustível em uma velocidade relativamente pequenos para um missão espacial desse tipo.
Ao economizar propulsões, os custos de lançamento se reduzem e o lugar do combustível pode atribuir uma maior carga útil. "Esse é especialmente convincente para uma missão como essa a qual o satélite deve alcançar um destino", disse Pergola, explicando que em um sistema de propulsão química clássica, inclusive com trajetórias mais convencionais, os satélites necessitam muito mais combustível.

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O aumento de carga útil de projeto se aproveitaria instalando dos nano plataformas que poderiam desdobrar quando chegasse ao destino, o que permitiria levar a fim os estudos detalhados.

Pergola explica que o candidato ideal isso seria a CubeSats 2u (umas dimensões de 20 x 10 x 10 cm), as plataformas em miniatura que muitos investigadoras estão utilizando nos últimos anos.

A pesar de seu tamanho, a CubeSats dispõe de uma ampla gama de aplicações - tais como acelerômetros de massas ou sondas de partículas - sendo mais rápida e manobrável. Usando além da nave espacial principal como escudo contra a radiação durante a viagem e como repetidor / amplificador das telecomunicações com a Terra, o desenho da missão superaria dos incovienientes que tem as CubeSats para investigações no espaço exterior.



QUASE UM ANO DE VIAGEM


Além disso, como a missão iria diretamente desde a Terra a Cruithne sem ter que usar outros rastros como estilingue no caminho, se salvaria em tempo de tránsito e complexidade, na vez que obteria uma janela de lançamento altamente flexível.
"Em total, se espera que a nave espacial pese 100 kg, e acredita-se que pode chegar a Cruithne em uns 320 dias.
“Essa missão de estudo poderiam alem de ajudar a pavimentar o caminha para outras missões posteriores que tiveram necessidade de aterrizar para suas explorações robôticas, como no caso das investigações mineira que agora estão posando”, afirma Pergola. 
Se bem está interessante proposta de missão espacial sem dúvida parece ter potencial, uma viagem a Cruithne é muito hipotética atualmente. "Pelo momento, isso é uma prova de conceito", explica Pergola, que afirma que recebeu feedbacks positivos por parte de seus amigos e adiciona que "sou consciente que exista um interesse cada vez maior em todo o mundo pelo uso das nano plataformas de investigação das missões mais exóticas, e está é uma delas".
Até agora, porém, Pergola não tem idéia clara de todos os gastos relacionados com essa missão que está descrito na Advances in Space Research.