A profecia de São Malaquias e o último Papa: Na profecia o Papa Francisco será o último?

 A PROFECIAS DE SÃO MALAQUIAS 

São Malaquias era um santo irlandês e arcebispo de Armagh, no qual foi atribuído várias milagres e uma suposta visão de 112 papas mais tarde atribuídos A Profecia apócrifa (Isso quer dizer, de autenticidade duvidosa) dos Papas. 

Agora os eruditos acredita que esse documento era uma falsificação criada pelo cardeal Girolamo Simoncelli. São Malaquias foi o primeiro santo irlandês nascido no país a ser canonizado.

O LIVRO COM AS PREVISÕES DE SÃO MALAQUIAS

 

As mais famosas profecias e conhecidas sobre os papas são atribuídas a São Malaquias. Em 1139 foi a Roma para dar resolver os assuntos de sua diocese ao Papa Inocêncio II, que lhe prometeu dois dosséis para as sedes metropolinas de Armagh e Cashel.

Durante sua visita em Roma, recebeu (de acordo com o abade Cucherat, a misteriosa visão do futuro na onde s desenvolveu antes de sua mente a longa lista de ilustres pontífices que iam governar a Igreja até o fim dos tempos. O mesmo autor nos disse que São Malaquas deu seu manuscrito a Inocêncio II para consolá-lo em meio das tribulações, e que o documento permaneceu desconhecido nos Arquivos Romanos até seu descobrimento em 1590 (Cucherat, "profecia. Sucessão de la des- Papes*, cap. xv). 

Foram publicadas pela primeira vez por Arnold de Wyon, e desde então houve muita discussão sobre se são autenticas as previsões de São Malaquias ou falsificações. 

O silêncio de 400 anos por parte dos autores aprendidos a muitos dos que estavam escritos sobre os papas, e o silêncio de São Bernardo em particular, que escreveu a "Vida de São Malaquias", é um forte argumento em contra de sua autenticidade, mais não é concluente se adotamos a teoria de Cucherat que estava oculto nos arquivos durante esses 400 anos. 

MALAQUIAS: ANÚNCIOS PROFÉTICOS

 

Esses anúncios proféticos curto, no número 112, indica algum traço notável de todos os Papas desde Celestino II futuro, que foi eleito no ano 1143, até o fim do mundo. 

São enunciados por títulos místicos. Os que comprometeram a interpretar e explicar essas profecias simbólicas estão tendo êxito em descobrir algum traço, alusão, ponto, ou semelhança em sua aplicação aos papas individuais, sendo quanto a seu país, seu nome, seus escudos de armas ou de sobrenome, seu nascimento de lugar, seu talento de aprendizagem, o titulo de seu cardinalato, as dignidades que tinha.

A profecia sobre o papa Urbano VIII é Lilium et Rosa (el lírio e a rosa), foi um nativo de Florência e nas armas de Florência figurava uma flor de lis; tinha três abelhas estampada em seu escudo, e as abelhas recolhiam o mel dos lírios e das rosas. 

Uma vez a mais,  acordes do nome frequentemente com alguma circunstância excepcional e pouco frequente na carreira do papa, pelo que Apostolicus Peregrino (Papa Peregrino), que designa ao Papa Pio VI que parece ser verificado por sua viagem com o Papa na Alemanha, por sua longa carreira como Papa, e por sua expatriação de Roma no final de seu pontificado.

Os que vivemos e seguimos no curso dos acontecimentos de uma maneira inteligente durante os pontificados de Pio IX, León XIII e Pio X não pode deixar de se sentir impressionado com os títulos dados a cada um pelas profecias de São Malaquias e sua adequação maravilhosa: Cruz de Cruce (Cruz de uma Cruz) Pio IX; Lumen en Caelo (Luz no céu) León XIII, Ardens Ignis (Fogo Ardente) Pio X.

Tem algo mais que uma coincidência da denominação dada a essas três papas há centenas de anos antes de seu tempo.

Não necessitamos recorrer nem aos sobrenomes, os escudos de armas ou títulos de cardinalícia, para ver a idoneidade da denominação que figuram as profecias.

As aflições e cruzes de Pio IX foram mais que reduz a sorte de seus precedores, e quanto mais agravantes dessas cruzes foram trazidos pela Casa de Saboya cujo emblema era uma cruz. León XIII foi uma verdadeira luminária do papado. 

O Papa atual é realmente um ardente fogo do céu pela restauração de todas as coisas de Cristo.

 AS ÚLTIMAS VISÕES DE SÃO MALAQUIAS

As últimas dessas profecias se referem ao fim do mundo e é a seguinte: "Na perseguição final da Santa Igreja Romana reinará Pedro o Romano, quem alimentará a seu rebanho em meio de muitas tribulações, depois do qual a cidade dos setes montes será destruída e o temido juiz julgará aos povos.

O fim. Se notou sobre Petrus Romanus, que de acordo a lista do São Malaquias é o último Papa, que a profecia não disse que não existiram papas, intervirá entre ele e seu predecessor designada Gloria Olivae.

Simplesmente disse que vai ser o último, de modo que podemos supor que tantos papas como quisermos antes do "Pedro o Romano". 

Cornelio a Lapide se refere a essa profecia em seu comentário "No Evangelho de São João" (s. XVI) e "no Apocalipse" (cc. XVII-XX), e se trata de calcular de acordo com anos restantes do tempo.