O viajante no tempo que foi atropelado em Nova York em 1950
A investigação do caso foi
dirigida pelo capitão Hubert V. Rihm, capitão do departamento de pessoas
desaparecidas do Estado de Nova York. Parte do trabalho de Rihm era localizar e
notificiar aos familiares a morte, de Fentz, algo que resultou ser muito mais
dificil e estranho que qualquer outro caso no que Rihm teria trabalhado
antes.
Para começar, os registros de
pessoas desaparecidas não revelaram absolutamente nada sobre Rudolph Fentz, nem
tampouco aparecia em nenhum diretório telefônico da época.
A busca de arquivo das pegadas das impressões do dedo tampouco serviu de nada e
não havia nenhum aviso da desaparição de um homem com o aspecto de Fentz.
Porque o capitão Rihm decidiu ampliar a busca a vários países europeus, mas novamente não encontrou nada. Meses depois o capitão da polícia por pura casualidade encontrou a tal Rudolph Fentz Jr, em uma guia direção, a um edifício de apartamentos, e começou a interrogar aos residentes. Rihm descobriu que Rudolph Fentz Jr. Vivia em um edifício, mais que se mudou a um lugar desconhecido em 1910. Mas essa pista lhe levou a revistar os registros bancários de Fentz Jr, descobrindo que se mudou com sua mulher a Flórida. Porém, encontrou que Fentz Jr, morreu com vários anos antes. Quando Rihm falou com sua viúva, lhe perguntou sobre o misterioso homem que morreu na Times Square e com o mesmo nome e sobrenomes que seu marido.
Ela lhe contou uma surpreendente história: seu marido antes de morrer lhe explicou que seu pai saiu a dar um passeio pela noite em 1876 e nunca mais se supôs dele. Foi nesses momentos que Rihm se deu conta que se tratava de um viajante do tempo com um cruel destino, Rudolph Fentz desapareceu durante 74 anos e, a seu regresso, morto em questão de segundos, uns 105 anos depois de seu nascimento.
A CONTRAVERSA
Durante décadas essa história
está circulando através da comunidade paranormal. Em geral, aceitou como uma
história real e um mistério sem resolver, que para muitos era uma evidência de
que os viajantes no tempo realmente existem. Em 2005, a história chamou a
atenção de especialistas em lendas urbanas Chris Aubeck, quem decidiu
investigar a história. Ao parecer, o caso foi publicado na edição de maio/junho
de 1972 do Journal of Bordeland Research, uma sociedade que investigava
fenômenos paranormais e avistamentos de óvnis.
E A SOCIEDADE DE ONDE TIROU A HISTÓRIA DE RUDOLPH FENTZ?
Bom, a investigação de Aubeck finalmente o levou a um relato de ficção chamado "I'm Scared" escrito por Jack Finney, o autor de ciência ficção que escreveu em 1954 a novela titulada "Invasion of the Bodyy Snechers" (conhecida mundialmente pelas adaptações cinematográficas, como "A invasão dos ultracorpos (1978").
"I'm Scared" foi publicado originalmente pela revista americana Collier's em setembro de 1951. Era uma história sobre o indivíduo anônimo que detalhava seus encontros com pessoas que haviam tido experiência de viagens no tempo em Nova York. Um dos entrevistados foi o Capitão Hubert V. Rihm, que lhe contou o caso de Rudolph Fentz.
Então, em essência, The Journal of Borderland Research extraiu o relato de ficção e o converteu em um fato real, o que desencadeou foi um mistério popular que se utilizou para demonstrar a existência das viagens no tempo.
O MISTÉRIO CONTINUA
Alguns investigadores
encontraram evidência do verdadeiro Rudolph Fentz, junto a prova do seu
desaparecimento de 1876. De fato, existem informações que citam anônimas do
governo dos Estados Unidos que afirmam que o corpo de Rudolph Fentz foi
estudado e que está perfeitamente conservado em um laboratório de alto
segredo. Sem dúvida estamos em frente de um dos mistérios mais polêmicos de
toda a história.
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