A colonização de Marte - O plano de colonizar o planeta vermelho
A COLONIZAÇÃO DE MARTE - O PLANO DE COLONIZAR O PLANETA VERMELHO
- O dia marciano (o sol) é
muito parecido ao terrestre. Um dia solar médio de Marte dura 24 horas e
39 minutos e 35, 244 segundos.
- A superfície de Marte em uma
área equivalente ao 28,4% da Terra, levemente menor que a quantidade de
terra seca em nosso planeta (que é de 29,2% da superfície da terra).
- Marte tem uma inclinação
axial de 25,19°, comprovada com os 23,44° da Terra. Isso significa que
Marte em umas estações muito parecidas da terra, embora dure quase o dobro
porque o ano marciano dura próximo de 1,88 anos terrestres.
- Marte tem atmosfera. Embora seja
muito fina (próximo de 0,7 % da atsmofera terrestre), proporciona algo de
proteção na radiação solar e a radiação cósmica, e tem sido usado
satisfatoriamente para a aérea frenagem das naves.
- Recentes observações pelos
robôs da exploração da NASA e a Mars Express da ESA confirmam que a
presença de água em Marte. Marte parece ter quantidades significativas de
todos os elementos necessários para a vida.
- A quantidade de CO2 em Marte
é 52 vezes maior do que a da Terra, o que provavelmente permita o cultivo
de plantas em Marte.
- Marque tem duas luas que são
muito menores e próximas ao planeta do que a nossa Lua. Fobos e Deimos
podem servir como úteis lugares para provar os conceitos de colonização de
asteróides.
DIFERENÇAS ENTRE A TERRA E MARTE:
- A gravidade na superfície de
Marte é somente a terceira parte da Terra. Não se sabe se esse nível é
suficiente para prevenir aos problemas de saúde associados a engravides
(perda de massa muscular e desqualificação do osso).
- Marte é muito mais frio que
a Terra, com temperaturas entre -140°C e 23°.
- Como Marte está mais longe
do sol, o nível de radiação solar que recebe a superfície é somente a
metade do que recebe a Terra ou a Lua.
- A órbita de Marte é
mais excêntrica do que a Terra, aumentando as variações de temperatura e
da constante solar.
- A pressão atmosférica em
Marte é de
masiado baixa para que os humanos sobrevivam sem equipamentos de pressão; as estruturas em Marte necessitariam ser construídas com cabines de pressão semelhante as das naves espaciais. - A atmosfera marciana está
composta principalmente de dióxido de carbono.
- Marte não tem magnetosfera
para desviar o vento solar.
A HABILIDADE
Fisiologicamente, a atmosfera de Marte pode ser considerada um vazio. Um
humano desprotegido perderia o sentido em cerca de 20 segundos e poderia
sobreviver não mais de um minuto na superfície de Marte em um traje especial.
Mesmo assim, as condições de Marte são muita mais próxima a da habilidades
que as temperaturas extremadamente frias e quentes de Mercúrio, o forno da
superficíe de Vênus, ou o frio criogênico dos planetas exteriores. Somente as
nuvens altas de Vênus são parecidas em termos habitáveis a da Terra como
é Marte.
Existem habitats naturais que na Terra no quais os humanos provaram as
condições de vida em Marte. A máxima altura alcançada por uma sonda, registrada
em maio de 1961, foi de 34.668 metros.
RADIAÇÃO DE MARTE
Marte não tem um campo magnético comparável ao terrestre. Combinado com
sua atmosfera, isso permite que uma quantidade significativa de radiação
ionizante chegue a superfície marciana. A nave Marts Odyssey levava um
instrumento, o Experimento de radiação ambiental levava um instrumento, o
Experimento de radiação ambiental em Marte, (Mars Radiation Environment
Experiment, MARIE), para medir o perigo para os humanos.
Com ele descobriu que os níveis de radiação na órbita de Marte são umas
duas vezes e meia superiores aos registrados na Estação Espacial Internacional.
A dose media era de 22 miliradianos por dia. (220 micrograys por dia, o 0,080
gray por ano).
Três anos de exposição a esses níveis se aproximaria muito dos limites
de segurança adotados pela NASA. Os níveis na superfície de Marte poderia ser algo
menor e podia variar significativamente de um lugar a outro dependendo da
altitude e de campos magnéticos pontuais.
Uma ocasional tempestade solar produziria doses muita alta. Os
astronautas em Marte poderiam ser advertidos por sensores próximos ao Sol, e
provavelmente usariam escudos durante tais eventos.
Embora fique muito para aprender sobre a radiação solar. Em 2003, a
NASA, Lyndon B. Johnson Space Center abriu uma inslação, a NASA Space Radiatiom
Laboratory, em Brookhaven National Laboratory que tem um acelerador de partículas
para simular a radiação solar. Essas instalações estudam seus efeitos nos seres
humanos, assim como técnicas para ter um escudo de tais eventos.
Existem algumas provas que esses níveis, a radiação crônica não é tão
perigosa como se pensava, e que de fato pode ser inclusive com benefícios,
dando-se um caso de Hormesis como a radiação ionizante.
A opinião geral dos que tem estudado o tema, é que os níveis de
radiação, excetuando alguma ocasião tempestade solar, que se experimentava na
superfície de Marte e durante o trajeto até ali, são certamente um problema,
mas não o suficientemente importante para evitar realizar viagens com a
tecnologia atual.
AS COMUNICAÇÕES
As comunicações com a Terra são maiormente diretas durante o
período em que Marte é visível na Terra. A NASA e a ESA incluíram equipamentos
de comunicações em muitas de suas sondas orbitais, assim que Marte já conta com
satélites de comunicações. Porém, seguramente deveriam ser substituídos por
outros antes de poder de realizarem expedições de colonização.
Não obstante, as comunicações se dificultam enormemente cada período
sinódico, durante a conjunção superior, quando o Sol se interpõe entre ambos
planetas. Os atrasos na chegada de informações variam muito, devidos que a luz
demora em viajar da Terra à Marte (ou vice-versa) pouco mais de três minutos
nas melhores oposições mínima na distância entre os planetas, mas nas
conjunções pode chegar aos 22 minutos. As conversas com a Terra em qualquer
época do ano, usando o telefone com a tecnologia atual. Outros meios, como o
correio eletrônico e o correio de voz não mostra dificuldade. Deveria
lembrar-se que a maior parte da exploração do Sistema Solar se realizou sem o
luxo da comunicação em tempo real com a Terra.
Na superfície, os rádios comuns poderiam funcionar entre pontos em linha
de visão de um com o outro. Marte possuiu uma ionosfera, mas não está claro em
que medida poderia ser usada para reflexar mensagens a longa distância, ou de
alta frequência entre pontos longes da superfície da superfície marciana.
Em qualquer caso, o uso de um grande número de satélites de
comunicações, talvez incluindo alguns estrategicamente localizados para evitar
o problema da conjunção superior atuando a modo de repetidores seria um
problema menor no contexto de colonização plena de Marte.
POSSÍVEIS LUGARES PARA AS COLONIAS EM MARTE
A sonda Mars Odyssey encontrou a maior concentração de água no polo
norte, mais mostrou que em latitudes menores a água também existia pelo
que restou importância aos pólos como lugar da órbita da Terra.
REGIÕES POLARES
Os polos marcianos atraíram grandes interesses como lugares de
assentamentos devido as variações estacionais do tamanho tinham sido observadas
durante muitos anos desde a Terra. Igual que a Terra, Marte possui um sol de
meio-noite durante o verão local, e uma noite polar durante o correspondente
inverno. Isso se deve a semelhança inclinação do eixo terrestre de rotação a
respeito ao plano de eclíptica.
LATITUDES MEIAS
A exploração da superfície esta ainda em andamento. Os dois rovers
marcianos, Spirit e Opportunity, encontraram muitos diversos tipos de solos e
pedras. Isso sugere que o terreno marciano é muito variado, e que o lugar de um
assentamento não deveria se eleger-se até ter informações.
NO EQUADOR
A maior possibilidade de hospedar colônia humana permanente se encontra no equador, onde se experimentam as menores variações estacionais.
VALES MARINERIS
Vales Marineris é o "Grande Cânion" de Marte, embora a
uma escala muito maior: uns 3.000 km de comprimento, e uma media de 8 km de de
profundidade. A pressão atmosférica no fundo é 25% maior que a media, 0,9 kPa
contra 0,7 kPa. Dado que sua direção é, maiormente leste-oeste, seus altos
muros não deveriam interferir muito com a chegada de luz ao fundo do mesmo. No
fundo existe evidência de uma vez fluiu um rio por ele: o muro ao ar do cânion
podia oferecer uma autêntica janela para a história geológica de Marte,
da mesma forma que o Grande Cânion é para a Terra.
LUAS MARCIANAS
Embora não são realmente parte de Marte, as luas, Fobos e Deimos, são
certamente atrativas. O delta-v um retorno da Terra desde eles é baixa, e podia
encontrar-se nelas combustível para foguetes, com gelo e água. Nesse caso,
podiam atuar como postos de abastecimento para os veículos que voltariam a
Terra, e podia ser economicamente viável devolver centos materiais ao espaço
oriental entre as luas, para outras viagens. Isso ajudaria a colonização da superfície.
INCONVENIENTES
Deixando a um lado habitual, polêmica sobre a colonização espacial, ao
assentamento em Marte tem uma série de problemas particulares:
Alguns temem que possam contaminar o planeta com a vida de origem
terrestre. A pergunta é se alguma vez houve ou existe ainda vida em Marte. Os
níveis de radiação nas viagens de ida e volta ao planeta são muitos altos,
elevando notavelmente o risco de câncer. S mandaram crianças com idade de
crescimento ou grávidas, existiria a possibilidade de importantes transtornos e
mutações.
A velocidade de espace de Marte é de 5 km/s, no qual é razoavelmente alta. Isso dificultaria o comércio e as relações físicas com os planetas para uma colônia sem muitos recursos, ao menos inicialmente.
OS PLANOS DE ELON MUSK DE COLONIZAR MARTE
Os planos de Elon Musk para a Colonização de Marte a partir dessa mesma
década não são segredo para ninguém. Space X, em efeito, a empresa do império
Musk destinada a tal fim, pretende construir um assentamento humano permanente
no planeta vermelho, que começaria com um par de naves e que expandiria
rapidamente pela superfície até converter em umas autênticas metrópoles. Porém,
faltavam muitos detalhes para saber como exatamente o magnata pretende colocar
em prática seus ambiciosos planos.
E agora Paul Woster, o engenheiro do Space X que é encarregado do
desenvolvimento do projeto, acaba de explicar muitos desses detalhes durante a
XXI Convenção Anual da Mars Society, celebrada em Pasadena na (Califórnia)
entre o 23 e 26 de agosto. A idéia - disse Woster, que também foi membro
fundador da Mars Society - seria expandir-se, começar não somente com um posto
avançado, mais também crescer até se converter em uma base maior, não algo ao
estilo da Antártida, mais também realmente uma aldeia, um povo, que se converte
em uma cidade e depois em várias cidades de Marte.
Na Austrália, o próprio Elon Musk já apresentou seu novo modelo de
foguete, o BFR, um foguete com mais de cem metros de altura equipado com 31
motores Raptor capaz de proporcionar um empurrar, na decolagem, de 5.400
toneladas.
Os dois primeiros BFR, disse então Elon Musk, seriam enviados a Marte em 2022,
repletos de suprimentos para as missões que foram chegando depois. Em 2004, a
Space X enviaria outros quatros foguetes mais, dois deles com os primeiros humanos
a bordo, que teria a missão de construir um posto avançado. As tarefas dos
astronautas em Marte e agora, Wooster explica que cada foguete poderia
transportar cerca de 100 toneladas de suprimentos, isso significa que os seis
previstos entre 2022 e 2024 levariam até Marte o equivalente a quase a metade
da massa da Estação Espacial Internacional.
Os próprios foguetes serão, ao
princípio, a casa dos primeiros humanos, proporcionando-se um refúgio seguro
enquanto trabalham para extrair recursos e voltar auto-suficientes no menor
prazo de tempo possível. Os astronautas terão, entre outras tarefas, a de
extrair ao menos uma tonelada de gelo por dia, parte da qual ajudará para
que o combustível de metano possa levar tanto foguetes como humanos de volta a
Terra. Mas as seis naves, explicou Wooster, somente serão o primeiro passo para
as futuras cidades marcianas permanentes. A cada vez maior o número de humanos
que empreendam a viagem deveram construir centrais de energia na superfície,
habitats, estufas, suportes adicionais de vida e todas as demais comodidades
necessárias para fomentar um assentamento funcional e permanente.
Comentários
Postar um comentário