O planeta Vênus pertence a Rússia? A Rússia afirma que sim
Os científicos encontraram moléculas chamadas de fosfina, que somente é produzida por seres vivos ou em lugares na onde tem muito calor e pressão. Dado que Vênus não está submetida a altas temperaturas nem altas pressões, a vida poderia ter encontrado um caminho.
Os científicos suspeitaram durante muito tempo que as nuvens cáusticas que cobrem Vênus abrigam vida. A diferença da superfície asfixiante e quente do planeta, suas cobertas de nuvens abriga condições relativamente semelhante as da Terra, com temperaturas que ficam entre os 30°C e pressões semelhantes aos que sentimos na superfície da Terra.
Entre 1967 a 1984, a União Soviética enviou uma série de sondas para explorar
Vênus. A maioria das missões não tiveram êxito, para várias dessas naves
espaciais produziram dados importantes sobre o planeta, Venera 7, por exemplo, foi
a primeira sonda que aterrissou com êxito na superfície de Vênus. "(Morreu
pouco depois), Venera 9, que foi lançada em 1976, fotografou as primeiras
imagens do planeta empoeirado e desolado planeta.
As missões finais de Venera, 16 e 16, se centraram em mapear porções da
superfície do planeta.
Se bem a Rússia tem uma rica história de envio de naves espaciais a Vênus, e
contribuiu significante a nosso conhecimento do estranho mundo, o país não pode
reclamar a propriedade do planeta só porque foi o primeiro em aterrissar ali.
(De todos os modos, não é provável que Rogozin o disse literalmente).
Tudo isso é graças ao Tratado Espaço Exterior de 1967, que impede que os
países sejam donos de qualquer planeta, lua ou outro corpo rochoso no sistema
solar e mais além:
"O espaço ultra terrestre, incluída a Lua e outros corpos celestes, não está sujeito a apropriação nacional por reclamo de soberania, por meio de uso ou ocupação, o por qualquer outro meio".
Ainda assim, está claro que a Rússia está interessada em voltar. Durante anos,
Roscosmos esteve em conversa com a NASA sobre o envio de uma nova missão ao
"gêmeo malvado" da Terra, cujo lançamento está programado para
o final da década de 2020.
A missão, chamada Venera-D em um aceno para as missões anteriores do país ao
planeta, enviaram um orbitador, um módulo de aterrissagem e uma estação de
superfície de longa duração (LLISSE), que hospedaria uma série de instrumentos
utilizados para estudar a superfície de Vênus.
"As explorações complexas também incluíram amostras de solo e
atmosfera, assim como a exploração de processos de evolução em Vênus que
supostamente sofreu um desastre climático relacionado com o efeito de estufa
que se discute muito hoje na Terra", revelou Roscosmos em um
comunicado.
A declaração também sugere que a agência espacial está considerando sua própria
missão, separada da missão conjunta com a NASA.
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