É possível uma pessoa que morreu ressuscitar?

   

SAIBA O QUE É O FENÔMENO DE LÁZARO


  A comunidade científica o chama de Lázaro, que é um retorno tardio da circulação espontânea conhecida como (Rosc) depois de finalizar a reanimação cardiopulmonar.
Em outras palavras, os pacientes que são declarados mortos depois de uma parada cardíaca experimentam  um retorno improvisado da atividade cardíaca.
 O síndrome leva o nome de Lázaro de Betânia, que, segundo o Novo testamento, foi ressuscitado por Jesus Cristo 4 dias depois da morte. Desde 1982, quando o fenômeno de Lázaro se descreveu pela primeira vez na literatura médica, houve ao menos 38 casos. 
Segundo um estudo publicado em 2007, cerca de 82% dos casos da síndrome de Lázaro se produziram dentro dos 10 minutos de parada cardíaca, e o outro 45% dos pacientes experimentaram uma boa recuperação neurológica.
Mas, embora, o baixo número de casos de informe demonstra que o síndrome de Lázaro é bastante estranha, os científicos acreditam que é muito mais comum do que sugerem os estudos. Porém, o que causa o fenômeno de Lázaro segue sendo todo um mistério mais existem algumas teorias.
Alguns investigadores sugerem que o estranho fenômeno pode ser por causa de uma acumulação de pressão no peito causada por parada cardíaca. 
Uma vez que ao parar toda a atividade cardíaca, essa pressão pode liberar gradualmente e a volta do batimento do coração.
Outra teoria é a ação retardada dos medicamentos utilizados como parte dos esforços de ressuscitação, como a adrenalina. 
Porém, os científicos dizem que, devido aos escassos casos da síndrome de Lázaro, não é possível descobrir os medicamentos exatos detrás dessa misteriosa condição. É por esse motivo de que se abre a  possibilidade a outras teorias que vai além do que se pode demonstrar em um laboratório.
 A arqueologia deixou vários testemunhos de rituais funerários grotescos, como sepulturas viradas de boca para baixo e colocar algo dentro da garganta do morto para evitar que o morto levantasse de seu túmulo. Mas a partir do século XIX se generalizou um novo medo por causa das literaturas do romantismo sombrio da época: o de ser enterrado vivo. Pouco depois do ano 1800 se comercializou o primeiro caixão de segurança. Esse dispositivo permitia ativar um botão localizado no exterior desde a própria sepultura, no caso de que o suposto defunto tivesse "despertado". Até meados do século XX foram computado ao menos 22 patentes dessa engenhoca somente nos Estados Unidos, é claro que não existe registro e nem testemunho de que alguma vez tenha sido utilizado por uma pessoa erroneamente declarada morta. 

 

SERÁ QUE É POSSÍVEL DECLARAR MORTO UMA PESSOA VIVA?
 

Os mortos podem ressuscitar?


Ao longo da história a forma de diagnosticar a morte de uma pessoa sofreu variações. Durante séculos foi aceitada que a ausência de respirações, de pulso, de batida e de reações aos estímulos eram sinais equivocados de falecimento.
Porém esses critérios não sempre eram determinados por um médicos qualificado e podia existir certa desconfiança no diagnóstico.
Sob essas circunstâncias, e eram de evitar o erro de dar sepultura a alguém dado por morto por erro, nasceu a tradição do velório, cuja duração vária, segundo as culturas, entre um e três dias. 
Atualmente, a ciência e a tecnologia estão suficientemente avançadas para não cometer nenhum erro dessa natureza. Embora as vezes, a imprensa faz eco de eventos implausíveis de "ressuscitação".

 

É POSSÍVEL QUE UMA PESSOA MORTA RESUSCITAR?

 

Poderia pensar que a tal afirmação corresponde ao mundo da lenda do cinema. Mas quando durante a última década se realizou essa pergunta a uma amostra de profissionais sanitários, e 45% dos médicos de emergências da França, e 37% dos intensivitas canadenses, ao menos haviam sido testemunhas de um caso de auto receptação de um paciente em ausência de manobras de reanimação cardiopulmonar.
De forma paralela, a literatura científica contêm casos documentados de pacientes que recuperaram os sinais vitais uma vez cessadas as manobras de reanimação  cardiopulmonar ou em ausência delas. 
Um estranho evento denominado "fenômeno de Lázaro", em alusão a conhecida passagem bíblica que Jesus ressuscitou Lázaro.
Desde 1984, se tem constância de que o fenômeno de Lázaro afetou, ao menos, a 63 pacientes clinicamente mortos, tanto em idade adulta como pediátrica. O tempo desde a cessação das manobras de reanimação até a recuperação espontânea dos sinais vitais variou em um faixa de poucos segundos até três horas e meia. O 35% "dos ressuscitados" sobreviveu até a alta do hospital, e a maior parte das ocasiões, sem sequelas neurológicas.
Não obstante, e a vista da elevada proporção de clínicos que, em privado, afirmar ter presenciado uma ressuscitação e a modesta descrição de casos em revistas especializadas, parece existir certa infra documentação de "fenômenos de Lázaro". 
Essa escassez de informação pode ser devida a temores dos clínicos frente a consequências médicos-legais, de descrédito profissional ou inclusive pela incredulidade do pessoal assistencial antes suas observações. 
A diferença da literatura biomédica,  textos jornalisticos se fazem regularmente ecos de noticias que relatam fatos compatíveis com o fenômeno Lázaro.

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Seja como for, o fenômeno de Lázaro desafia o entendimento humano. Uma lenda convertida em observação clínica a falta de explicação científica.

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