Encontrado as ruínas da antiga cidade de Ciro o Grande



 Em uma missão com vários arqueólogos e especialistas sobre o patrimônio cultura iranianos e italianos, a escavação descobriu vestígios de uma enorme porta de entrada que mede 30 por 40 metros com uma atura aproximadamente de 12 metros. O local foi construído durante o governo de Ciro, o Grande, fundador do Império Aquemênida que reinou entre 559 e 530 a.C. O arqueólogo iraniano Alireza Askari-Charoudi.
Os arqueólogos conseguiram demonstrar que Ciro havia mandado fazer a construção da porta de entrada próximo de Persépolis em Tall-e-Ajori e que essa magnífica porta de entrada foi colocada em funcionamento durante o reinado de seu filho Cambises.
"O edifício tinha um corredor no centro, no qual tinha a forma de uma casa retangular de oito por doze metros, e dentro dessa casa central havia quatros cadeiras. E o corredor central se abria a ambos os lados ao campus de aquemênida", citou a arqueóloga iraniana Alirez Askari-Charoudi.
 A descoberta se realizou durante a décima temporada de escavações sob a supervisão do arqueólogo italiano Pierfrancesco Callieri da Universidade de Bolonha e seu homólogo iraniano Askari-Charoudi da Universidade de Shiraz. A primeira temporada foi celebrada no ano do calendário iraniano 1390 (2011).
A porta de entrada foi feita de materiais de ladrilho e argila e todo o exterior foi decorado com ladrilhos desenhados. As partes inferiores e a base das paredes estão adornadas com flores de loto, o corpo de cores animais míticos, símbolos de crenças dos antigos iranianos, elamitas e símbolos mesopotâmicos.

Porta de Ciro o Grande descoberta
 
 Explicou o arqueólogo iraniano:
"Mas importante ainda, a sala central tem inscrições em babilônico e elamita (cuneiformes)", adicionou.
Falando sobre a antiguidade do momento, o principal arqueólogo iraniano disse: "A quantidade de documentos escritos, materiais de construções, motivos utilizados para decorar a datação do edifício, o método de datação por carbono 14 (C-14) e alguma outra evidência revelam que essa estrutura foi construída depois do ano 539 a.C em honra na conquista da Babilônia por Ciro o Grande".
O império, fundado pelos reis persas Ciro e Dário, se estendia desde os Bálcãs até a Ásia Central em seu apogeu. Foi o primeiro modelo de estado baseado na diversidade e tolerância de diferentes culturas e religiões.
Uma vez que Ciro e seu exército entraram na cidade de Babilônia, não a queimaram até os cimentos (como acostumava com as cidades conquistadas nesse período, mas liberou a população das obrigações de trabalho forçado, enviou de volta a vários santuários estátuas de deuses e permitiu que as pessoas que haviam sido levadas a Babilônia pelos reis babilônicos regressam a suas casas. 
Com isso, estava permitindo práticas religiosas.
A cidade real de Persépolis se encontra entre os lugares arqueólogos que não tem equivalente, considerando sua arquitetura, planificação urbana, tecnologia de construção e arte únicas.

Persépolis e Ciro o Grande

Persépolis, também conhecida como Takht-e Jamshid, cujas magníficas ruínas descansam ao pé de Kuh-e Rahmat (Montanha da Misericórida), foi à capital cerimonial do Império aquêmida.

Se encontra a 60 quilômetros ao noroeste da cidade de Shiraz na província de Fars.

A cidade foi incendiada por Alexandre o Grande em 330 a.C. aparentemente como vingança dos persas porque parece que o rei persa  Xerxes havia queimado a cidade grega de Atenas una 150 anos antes.

O imenso terraço da cidade foi incendiada cerca do ao 518 a.C. por Dário o Grande, o rei do Império Aquemênida. Nesse terraço, vários reis se ergueram uma série de edifícios dos palácios de impressionante arquitetura, entre elas o enorme palácio Apadana e o Salão do Trono ("Salão das Cem Colunas").
Esse conjunto de 13 hectares de majestusosos acessos, escadas monumentais, salas do trono (Apadama), salas de recepção e dependências está classificada entre os lugares arqueológicos mais importantes do mundo.
 Persépolis foi a sede do governo do Império aquemênida, embora foi desenhado principalmente para ser um lugar de exibição e ainda um centro espetacular para as recepções e festivais dos reis e seu império.
 O lugar está marcado por um grande terraço com seu lado leste adjacente com Kuh-e Rahmat ("Monte de Misericórdia"). 
Os outros três lados estão formados por um muro de contenção, que varia em altura com a pendente com o terraço de 13 a 41 pés (4 a 12 metros); nesse lado leste, uma magnífica escada dupla em duas sessões 111 curtas escadas de pedra para conduzir para cima. No terraço se encontram as ruínas de vários edifícios colossais, todos construídos com uma pedra cinza escura (frequentemente polida em uma superfície semelhante ao mármore) da montanha.
A pedra foi cortada com a máxima precisão de blocos de grande tamanho, que foi colocada sem morteiro; muitos deles ainda estão em seu lugar. Especialmente chamativas são as enormes colunas, 13 das quais ainda se encontram na sala de audiência de Dário I (o Grande; que reinou 522-486 a.C), conhecida como a apadama, o nome que lhe deu a uma sala semelhante construída por Dário em Susa. Ainda existem duas colunas mais em pé no vestíbulo de entrada da Porta de Xerxes, e uma terceira foi montada ali a partir de peças quebradas.
Em 1933, nos cimentos da sala de audiência de Dário foi descoberta dois jogos de placas de ouro e prata que registravam nas três formas de escritura cuneiforme (persa antigo, elamita e babilônico) os limites do império persa. Várias inscrições gravadas em pedra, de Dário I, Xerxes I e Artaxerxes III indicam que os monarcas se atribuíram os diferentes edifícios.
O mais antigo desses no muro de contenção sul oferece a famosa oração de Dário por seu povo: "Deus proteja a este país do inimigo, da fome e da falsidade".
Existe numerosas relevos de funcionários persas, medos e elamitas, e 23 cenas separadas por ciprestes que, dirigidos por um persa ou um medo, fizeram oferendas apropriadas ao rei no festival nacional de equinócio de primavera.


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