Isso implica que em um sistema que se produz uma pequena uma pequena perturbação inicial, mediante um processo de amplificação, poderia gerar um efeito consideravelmente grande a curto ou médio prazo. É um conceito da teoria do caos.
No exemplo particular proposto por Edward Norton Lorenz, pelo efeito borboleta, se a parte de dois mundo ou situações globais quase idênticos, mais em um deles existe uma borboleta vibrando e no outro não, em longo prazo, o mundo com a borboleta e o mundo sem a borboleta acabariam sendo muito diferente.
Em um deles pode produzir-se a grande distância um tornado e no outro não acontecer nada em absoluto.
ORIGEM E A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DO EFEITO BORBOLETA
A relação entre o bater das asas das
borboletas com os acontecimentos remotos podem já ser sugeridas em um antigo
provérbio chinês que diz: "O leve bater das asas de uma borboleta pode ser
sentido no outro lado do mundo".
Esse provérbio faria alusão a uma visão holística, na qual todos os
acontecimentos estariam relacionados e repercutiriam a aos outros, mais sem
implicar necessariamente uma repercussão de enorme magnitude a partir de
acontecimentos íntimos.
Leonard Smith em sua obra Caos:
uma breve introdução que em 1952 o novelista Ray Bradbury publica em uma
revista seu escrito "A sound like thunder" onde ele diz que uma
borboleta pode provocar o desequilíbrio com o passar do tempo.
Nos tempos modernos a especifica
formulação do conceito do efeito borboleta está intimamente ligado ao
surgimento da teoria do caos, o que de fato sugere a possibilidade de
que um acontecimento completo como o bater das asas de uma borboleta, ocorrido em
um momento dado, pode alterar ao longo prazo uma sequência de acontecimentos de
imensidade magnitude, (ao menos para variar o lugar o lugar e momento de sua
aparição, nem tanto para aportar a energia para ser causadas, que obviamente
não possuí.
Devemos sua formulação ao matemático e meteorologista americano Edward Norton
Lorenz (1917-2008) para explicar o comportamento caótico de sistemas instáveis,
tais como o tempo meteorológico, expostos em seu artigo de 1963: Fluxo
determinista não periódico.
Anteriormente, Lorenz havia usado o
exemplo de uma gaivota provocando uma tempestade, mas finalmente se faz mais
poético com a borboleta, seguindo as recomendações de uns colegas.
Lorenz trabalhava em 1960 na
previsão do tempo metrológico com a ajuda de computadores e, ao repetir alguns
cálculos introduzindo valores anteriormente obtidos, observou mudanças
drásticas nos resultados dos tempos metrológicos previsto ao longo prazo depois
de afetar um levíssimo arredondamento leve, a impressora, para economizar
espaço recolhe somente três números decimais do valor de uma determinada
magnitude, [0,506], que o introduziu, que ele introduziu como valor inicial
para continuar os cálculos, (considerando que o erro era insignificante), no
lugar de introduzir o valor mais preciso armazenado na memória do ordenador,
([0,506127]). Essa sua própria descrição:
Em um momento dado, decidi repetir alguns dos cálculos com o fim de examinar
com maior detalhe do que estava ocorrendo. Desliguei o computador, digitei uma
linha de números que havia saído pela impressora um pouco antes e liguei
novamente.
Fui ao saguão tomar uma xícara de café e voltei depois de uma hora, tempo que o
computador havia simulado uns dois meses de tempo meteorológico. Os
números que saiam pela impressora não tinham nada que a ver com os
anteriores.
Imediatamente pensei que havia estragado a válvula que o computador tinha, ou outro problema teria acontecido, coisa nada incomum, mais antes de chamar aos técnicos
decidi comprovar onde se encontrava a dificuldade, sabendo que dessa forma
poderia acelerar a reparação.
No lugar de uma interrupção brusca, me encontrei com os novos valores
repetiam no início, mais em seguida começaram a diferir, em uma, em várias
unidades, no último numero decimal, e depois na anterior.
A verdade é que a
diferenças se publicam no tamanho mais ou menos constantemente cada quatro
dias, até que qualquer semelhança com os números originais desaparecia em algum
momento do segundo mês.
Com isso me bastou para compreender o que ocorria: os números que eu havia digitado
não eram números originais exatos, mas os valores arredondados que havia
saído da impressora em um início.
Os erros arredondados iniciais eram culpáveis: iam se amplificando
constantemente até dominar a solução. Tal como a termologia de hoje: se
tratava o caos.
EDWARD LORENZ NA ESSÊNCIA
Em 1987 o termo "efeito borboleta" ficou famoso por causa
best-seller Caos: A criação de uma ciência, de James Gleick. Então foi quando o
descobrimento de Lorenz chegou ao público geral, com uma grande repercussão e
popularidade.
James Gleick resumiu o acontecido
deste modo:
Em uma determinada ocasião talvez volta
dar uma olhada em uma simulação que já havia feito, o levando mais longe no
tempo.
Em vez de começar desde inicial e esperar que o computador chegasse ao
intervalo que lhe interessava, introduz que o teclado os valores que já tinha
apontados no papel.
Deixou a máquina trabalhando e se foi tomar um café.
Depois de uma hora, a
máquina havia simulado dois meses de previsão atmosférica, e aconteceu o
inesperado: Existiam valores dos dias que havia simulado anteriormente que não
coincidiam com os que haviam calculado desta vez.
De repente compreendeu a verdade...
O computador armazenava seis decimais: 0,506127.
Na impressão, para economizar espaço, apareciam unicamente três: 0,506...
Lorenz havia introduzido a expressão mais curta, redondeado, convencido de que
a diferença - uma milésima parte - era de pouca importância. No
sistema de equações de Lorenz, os erros íntimos tinham de feitos catastróficos.
2 Comentários
Acho todo esse conceito fantástico, trazendo varias reflexões para a vida como um todo.
ResponderExcluirObrigado por interagir. Volte sempre
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