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O buraco conhecido como "Green Banana", tem a forma de relógio de areia, e isso dificulta sua exploração, que começou em 2020, e essa exploração ajudará sobre as informações dos organismos vivos ainda não conhecidos.
Nosso planeta ainda guarda alguns mistérios que a ciência ainda não foi desenterrada. A imensidade dos oceanos esconde uma enorme quantidade de cavernas inexploradas no fundo do mar que os científicos denominaram de "buracos azuis".
No caso de "Green Banana", o próximo objetivo da exploração que foi feita pela expedição da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) nos Estados Unidos.
"Green Banana" é uma das cavernas mais profundas descobertas nos mares da América do Norte, segundo o jornal Independent. Esse se encontra localizada no mar da Flórida, a 80 quilômetros da cidade de São Petersburgo e tem uma profundidade de 130 metros sob o fundo do mar.
A exploração de Green Banana compõe-se de duas missões:
uma que foi feita em agosto e outra em maio de 2021.
O objetivo é realizar uma primeira abordagem neste buraco que tem, segundo a NOAA, "a forma de relógio de areia" e poderia ter organismos vivos ainda desconhecidos.

 

LUGARES DE DIVERSIDADES ECOLÓGICAS

 

A importância dos "buracos azuis" reside na grande quantidade de seres vivos que os habitam. Segundo a NOAA, essas cavernas são "pontos quentes ecológicos com uma grande diversidade de plantas e animais", além de lugares especialmente interessantes para o estudo a geologia marinha.
Com o estudo desses buracos azuis é esperado conhecer outros dados, com o fluxo das águas entre o fundo do mar da Flórida e do Golfo do México, ou se os poços escondem nutrientes e afetam o entorno. 
Dessa maneira, pode-se determinar se estas regiões se convertem em áreas protegidas.

 

A DÍFICIL TAREFA DE INVESTIGAR O FUNDO DO MAR

 

Buracos Azuis

Esse não é o primeiro estudo patrocinado pela agência: em 2019 a instituição apoiou uma campanha de exploração do conhecido "Buraco de Amberjack", um poço de 107 metros que se encontra a 48 quilômetros da localidade de Sarasota, também na Flórida.
Na investigação participaram o Laboratório Mote Marine, a Universidade Atlântica da Flórida, o Instituto Tecnológico da Georgia e a Sociedade Geológica dos Estados Unidos.
 Naquela ocasião, os científicos puderam documentar a vida ao redor da borda do poço, no seu interior e nos sedimentos do fundo do mar.
Por isso, foram implantadas várias ferramentas com um peso de 270 quilômetros, com os quais puderam ter as amostras da região submergida.
Para estudar o "Green Banana", os científicos a cargo da operação planejam utilizar as mesmas técnicas de estudo do que em "Amberack", embora a forma de relógio de areia do primeiro supõe "novos desafios para a implantação dos módulos e a amostras da água", segundo a NOAA.
Porém, a equipe de investigadores está estudando a melhor maneira de levar todo o equipamento no fundo do mar, como assegurou em uma entrevista à CNN Emily Hall, científica do Laboratório Mote Marine. 
A especialista se mostrou emocionada pelas possíveis descobertas:
"uma das coisas que gosto sobre essas missões, é a exploração. Não sabemos o que vamos encontrar",  declarou para o mídia nos Estados Unidos.

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