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Ouro Preto é uma cidade que tem muitíssimas histórias de lendas da época do século XVIII.
Por esses anos os aventureiros encontraram ali muitas fortunas, no coração do império lusitano.
Os brasileiros de hoje seguem explorando: agora são o turismo e as lendas.
Lugar onde os que buscam essas histórias de tesouros. 
Visitar  Minas Gerais ( É um dos Estado mais rico do Brasil) é ir para um túnel do tempo. Uma história e o mistérios sobre as cavernas e os garimpeiros.

A HISTÓRIA DE CHICO REI: UM ESCRAVO QUE LIBEROU SEU POVO


Alto, forte, na plenitude de seu vigor, negro como a noite africana, era Galanga Muyinga, o rei de uma tribo do Gongo, ali pelos anos em que os negros andavam sendo caçados como animais para serem levados para o Brasil, que então era de Portugal.
Os escravos vinha em barco construídos para o tal fim, amontoados a esse dolorosa carga humana para fazer as viagens.
Nesses tempos existia competições entre portugueses, ingleses e holandeses, para aproveitar nesse negocio infame.
Galanga caiu na armadilha, como se fosse um tigre; igualmente sua mulher, seu filho e outra criança.
Toda a tribo foi feita prisioneira, presa e amarrada nos barcos onde passariam a seguir viagem.
Ali iam comer, dormir e faria suas necessidades. O cheiro sentia a várias milhas de distância.
 Os traficantes marcavam aos negros com ferros como suas marcas iniciais, as vezes os doutrinavam na fé cristã: aos homens os chamavam de Francisco e as mulheres de Maria.
Nessas condições, com mal comida, pouca água, cruzavam o Atlântico. O único que puderam trazer consigo foram as lembranças, até tiveram que esquecer de seus deuses, mais não esqueceram de suas músicas e de seus bailes.
Na metade da rota, o barco começou a inundar por excesso de peso. O negreiro dispôs, para ser menos valiosas, jogar as mulheres ao mar, assim jogou o resto de seus familiares: a ganância negreiros tiveram foi a razão as lagrimas de quem ficou na barco, por verem seus entes queridos sendo jogados ao mar.
Os negros intenderam depois do que viram as coisas iam ficar muito pior. O destino estava sendo cruel, imprevisível.
Chegaram ao Rio de Janeiro 112 negros cobertos de seus próprios excrementos durante a viagem.
Tiveram que se lavar, curar as feridas que tiveram durante a viagem por causa das correntes que os prendia, depois, prepare-os com uma esfoliação a óleo, para que a mercadoria seja leiloada na praça principal, em frente à igreja.



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Para saberem se eles estava curados, os compradores ficam entorno dos escravos os examinaram os dentes, olhos, e seus músculos.
Eram jovens negros, fortes, como alto sentido de seu amor próprio, mais Galanga aconselhava seus amigos ter prudência; tinha visto ser morta várias pessoas na viagem que queria se rebelar.
Os compradores faziam cálculos do que iam gastar com o grupo.
Um dos que ficou Um dos que parou mais para checá-los foi o Major Augusto, de Villa Rica, em Ouro Preto, onde ele tinha uma pequena mina de ouro.
Depois de ser mostrado o preços dos escolhidos, comprou a Galanga, para seu filho e a trinta dos mais saudáveis da tribo.
Foi longo o caminho desde o Rio de Janeiro até Vila Rica pelas montanhas, lugares de terra, selvas e pântanos. Chegaram feridos, sangrando e com muita fome a mina do prefeito Augusto, que era um sumidouro donde era breve a vida de quem morava no lugar.
Os negros das terras cálidas se encontravam com outro geografia, fria, úmida, onde as nuvens os rodeavam no alto.
Poderiam sobreviver nessas condições e maltratados como se tivesse com os que eram considerados só carvão humano?
Galanga, como rei, sabia dizer, a seus companheiros: "Até aqui estamos salvando a vida, agora haverá que conservada ter paciência e aguçar a vista para saber onde estão o ouro. Ali está nossa sorte, mais temos que despertar-la".
 Para o patrão Augusto, a tropa de negros recém compradas era uma esperança de melhor sorte; estavam em dúvidas e aspirada a melhorar seus destinos. Se dizia que essa mina estava exausta, até seus vizinhos o lembrava.



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Os súditos de Galanga seguiam obedecendo a seu rei, agora era seu líder. Para melhor, o patrão Augusto tinha observado que eles trabalhava, Galanga saia mais ouro e quando isso passava os negros a seu lado cantavam as canções de sua terra africana. 
 Quanto mais fundo cavavam mais ouro saia e aquilo fazia o patrão mais alegre, a quem, passo a passo, ilha ficando mais feliz...
Como o negro agora se chamavam Francisco, começaram a dizer Chico, e que é uma abreviatura para quem se chama Francisco.
E dos cantos passou aos bailes e dali a melhor comida.
Cada dia a liderança do gigantesco negro crescia, também como crescia a mina.
Um bom dia, em vista que as coisas melhorava, patrão e escrava conversaram do futuro: Se me fazer rico encontrando ouro, te darei a liberdade. 
 E se querer trabalhar aos domingo, o ouro será para vocês.
Chico estava feliz, esta nova possibilidade fez que os escravos faziam mais esforços, para ter eles o primeiro passo para melhorar sua sorte. 
Chico revisava como se tivesse olho de águia. Dando volta o cascalho encontrou uma enorme pepita de ouro e a levou para seu patrão, que o recompensou dando-a liberdade para ele. mais ele seguiu trabalhando como empregado de confiança.
Sua experiência e sua sagacidade, sua vista priveligiada e sua inteligência foram valorizadas não só pelo patrão, mais por todos os mineradores e garimpeiros que estava no negocio.
Chico conseguiu comprar uma mina abandonada com o que  ganhou trabalhando em equipe aos domingos. 
Com que encontrou pode liberar a seu filho e sua gente.
Ninguém comprava minas sem a opinião de Chico, com ele não tinha segredos. Ele deixava seu farol sempre ligados, e começava a dar voltas por cavernas até encontravam o fíl, a faísca, a oculta pepita que apareceu misteriosamente entre as rachaduras, e seu enorme mão acariciava as pedras como pedindo permissão para despertar sua sorte que estava o esperando. Logo do assombro e da maravilha, os mineiros cantavam as velhas canções africanas.
Chico contava para as pedras e o trabalho não era coisa de escravs, mais sim de gente livre.
E já que "estava bem", aos 47 anos voltou a casar, recuperando seu antigo titulo de rei. Foi coroado na Igreja de Santa Efigênia, a santa negra protetora de sua raça.
 Mais ainda algo ele ambicionava algo mais solidário para sua gente. Sua tareja era fazer agora um fundo comum com o que extraia aos domingos para as anciãs e anciões que estava fracos e doentes. 
Todos os anos, a partir do dia 6 de janeiro de 1747, na igreja do Rosário, se reuniam os negros da tribo de Chico e seus simpatizantes a dar graças e a repartir dinheiro aos anciões já retirados do trabalho, embora era muitos poucos os que chegavam essa condição.

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 Faziam processões até a igreja de Santa Ingenia, cantando, bailando comendo e bebendo em honra de Chico, que era o que os liderava.
Chico rei, com seu traje de corte, ao igual que sua tribo, colocaram este costume que hoje festeja com o carnaval. 
O gigante usava sua peruca e sobre ela a grande coroa de de preta com pedras de amatista, topázios e brilhantes; ao som dos tambores e o som passava pelas ruas enfeitadas para chegar até a prisão, onde a nova rainha repartia presentes e ajuda aos presos.
Logo passavam aos pátios, onde serviam um grande almoça e se comia a vontade, tudo em conta de Chico.
A posteridade foi premiada com a lembrança permanente e com carinho.
Os dias de carnaval e de alguns santos sai nas ruas para festejar a época em que se despertaram as entranhas da terra para que um rei "selvagem" deu exemplo que não deram para os cristãos reis brancos.
Eles preferiram imponer a escrevidão e aniquilar povos inteiros para satisfazer seus gastos.
O povo mineiro e brasileiro, que tem boa memória, não esquece ao rei que fizeram escravo, que ganhou um reino, e o carinho de sua gente. 
O estado de Minas Gerais é considerado um dos mas ricos de todo o Brasil, não só por suas minas de ouro e pedras preciosas, também de ferro ao céu aberto.