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Muito pessoas em vários lugares do mundo ouviram histórias sobre os homens lobo, mas na verdade a maioria não sabe a verdade dessa história.
Os Cynocephalis. Um Cynocephalus era um tipo de homem com cabeça de um cachorro.
Eles podiam intender a linguagem de cachorro e tinha a capacidade também de falar.
Muitas provas mostram que realmente eles existiram, até Cristóvão Colombo e Marco Polo os viram em suas viagens.
Pelos anos 400 a.C o médico grego Ctesias escreveu as seguintes informações sobre os homens cachorro.
"Eles não falam nenhum idioma, mais latem iguais as cachorros, e desta maneira se intendem entre si, e seus dentes são maiores que aos dos cachorros normais, suas unhas são como as de ou cachorro, mais são maiores e redondas. Vivem nas montanhas até agora como no rio Indo. Sua cor é morena. São extremamente justos, como o resto dos índios com que eles vivem.
Entendem o idioma índiano mais não pode conversar, só latem ou fazem sinais com as mãos e os dedos. vivem de carne cru, e existem 120.000 destes. 
Sendo muito habilidosos desenhando e no arco. Não podem ser derrotados na guerra, já que eles vivem nas montanhas altas e de difícil acesso. Cada cinco anos, o rei envia um presente de 300.000 arcos, com muitas lanças, 120 escudos, e 50.000 espadas. 
"Os homens cachorros não vivem em casas, mais vivem nas cavernas. 
Eles partem nas perseguições com arcos e lanças, e são muitos rápidos quando estão correndo, perseguem e rapidamente alcança a presa. As mulheres tomam banho uma vez ao mês, e os homens nunca tomam banho, somente lavam suas mãos.
Se ungem três vezes ao mês com olho e leite se limpam com as peles.
As roupas usadas por eles não são peles com o pelo, mais peles curtidas e muito finas.
Os mais ricos usam roupa de linho fino, mais são poucos.
Eles não dormem em camas, somente dorme em cima das folhas.
Eles possui a maior quantidade de ovelhas, e são considerados os mais ricos, e por isso respeita os animais dos outros.
Tanto com homens e mulheres tem sobre sua traseira mais longas e peludas. 
Eles são justos e vivem como qualquer outro homem, mais vivem mais, eles vivem 170 anos, e as vezes 200.
Os homens com cabeça de cachorro eram uma guerreira mais também comerciavam os poucos homens que eles confiavam.
Eles viviam principalmente na Índia e no norte da África, mais eles eram visto em vários lugares do mundo.
Talvez os Cynocephalus mais famoso era o São Cristóvão, que foi conhecido em vários textos como tendo o corpo humano e a cabeça de cachorro.
Não somente isso, mais também dizia que o futuro santo foi um guerreiro selvagem  e muito feroz que foi capturado em uma batalha em Cirenaica.
Ele não era somente um homem muito grande com cabeça de cachorro, mais vinha de uma tribo guerreira de homens com cabeça de cachorro que eram iguais a ele.
Segundo várias lendas, principalmente a cristã, Cristóvão conheceu a Jesus Cristo e aprendeu o erro de seus antigo costume.
Ele se arrependeu e foi batizado e finalmente recebeu a santidade e o dom de uma aparência humana. Várias imagens histórica mostram o Santo Cristóvão com a cabeça de um cachorro.
O grande explorador Marco Polo mencionou eles indiretamente enquanto descreveu em seu livro nas ilhas de Argamaniam: 

"Angamanain é muito grande. As pessoas não têm um rei e são idólatras, e elas não são melhores que as melhores amigas salvas. Elas asseguram a todos os homens desta ilha de Angamanain que eles também têm cabelos, e eles também têm olhos; Se assemelhe a grandes mastins! Tem uma música própria, mas é uma geração muito cruel e come todo mundo que pode pegá-la, se não por sua própria razão."

Ninguem soube com certeza o que aconteceu com essa pequena, mais poderosa raça.
Acreditam que no medidas dos impérios que foram crescendo, eles foram assassinados. Eram uma dúvida uma tribo em guerra e tiveram preferido a morte na batalha antes de se juntar a outras culturas.
Eles desapareceram da vista humana, talvez ainda existe alguns deles que vivem em cavernas esperando que um dia eles possam crescer de novo.

               MAIS INFORMAÇÕES SOBRE OS CINOCÉFALOS

Cynocephalus ou Cinocéfalo, também conhecido como "Cabeça de Cachorro", se deriva do grego κῠνοκέφᾰλοι. O prefixo "cyno" vem da forma combinada do grego κύων que significa "cachorro". 
O prefixo de forma combinada composta tendo "o sentido de cachorro". O sufixo "cefálico" vem da palavra latina Cephalicus, que significa "cabeça". Esta palavra te sua raiz no grego κεφαλικός  (kephalikos) que significa "capital" de  κεφαλή (kephalē) significando "cabeça". O sufixo "cefalia" significa "condição ou doença na cabeça". Esta forma "uma condição ou doença dos cachorros na cabeça". Pelo que cinocéfala também deu origem a cinomorfo, "cão". Esta palavra se usa em Cinomorpha, um subgrupo da família (Cercopithecidae. Esta família de primatas são conhecidas como "cães macacos" e contem mutias espécies de macacos babuínos. 

ANTIGA GRÉCIA E EGITO


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Os antigos gregos conheciam a cinocefalia por causa das representações dos deuses egípcios Duamutef (filho de Horus), Upuaut (O abridor de caminhos) e Anúbis ( O deus egípcio dos mortos). A palavra grega (Grego: κῠνοκέφᾰλοι) "cabeça de cachorro" também identificada o babuíno sagrado egípcio com a cara de um cachorro.
Os testemunhos de raças com cabeça de cachorro podem trazer até a antiguidade grega. No século V a.C o médico grego. Ctesis escreveu um informe detalhado da existência de cinocéfalos na Índia, conhecida como Índica. De forma semelhante, o viajante Megastenes afirmou conhecer gente com cabeça de cachorro na Índia que vivia nas montanhas, se comunicavam com latidos, vestiam as peles de animais selvagens e viviam da caça.
Herodoto afirma que os antigos líbios diziam que essas criaturas anomalias.
A melhor estimativa para a localização na onde ocorreu a batalha entre os Argonautas e os cinocéfalos está ao norte da atual Sérvia, ou ao sul da Hungria.

ANTIGUIDADE TARDIA


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Os cinocefalos ofereciam tal imagem evocativa da magia e brutalidade dos povos estranhos de lugares distantes que se converteram em uma tema recorrente na literatura medieval.
Agustin de Hipona mencionou aos cinocéfalos na Cidade do Deus, Livro XVI, Capítulo 8, ao discutir se esses seres são descendentes de Adão; considerou a possibilidade que não existiram, ou de que não foram humanos (que Agustin defino como ser um animal mortal e racional: homo, id est animal rationale mortale), mais insistiu que se eram humanos, eram descendentes de Adão. 

ORIENTE MEDIEVAL

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Os cinocéfalos também apareciam nas visões do mundo cristão medieval. Um lugar situava a São André e São Bartolomeu entre Partos apresentava o caso do "Abominável", um cidadão da "cidade dos canibais, cuja cara era como a de um cachorro", porém, depois do batismo, foi liberado de seu aspecto de cão.

SÃO CRISTÓVÃO E OS HOMENS CACHORRO


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Na igreja ortodoxa, certos ícones identificam encobertamentos a São Cristóvão de Lícia com a cabeça de cachorro. O plano de fundo para a cabeça de cachorro se encontra no reino imperador Diocleciano, quando um homem chamado Reprebus ou Reprobus ("reprovo" ou "sem-vergonha") foi capturado em um combate contra as tribos que habitavam o oeste do Egito, na Cirenaica.
Segundo a narrativa hagiográfica, a unidade do soldado atribuiu o nome números Marmaritau ou "Unidade dos Marmaratae", que sugere que uma palavra identificada "Marmaritae" (talvez a mesma que a tribo bereber Marmaricae de Cirenaica). Foi relatado que era de um grande tamanho, com a cabeça de cachorro em vez que de homem, aparentemente sua característica dos Marmaritae. 
Esta imagem bizantina de São Cristóvão com cabeça de cachorro resultou à mal interpretação do termino latino Cananeus como canineus, é dizer, "canino".



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O bispo alemão e poeta Walter de Speyer representou a São Cristóvão como um gigante cinocefalo na terra dos Chananeans "os caninos" da Canaã no Novo Testamento, que comiam carne humano e ladravam. Finalmente, Cristóvão conheceu a Cristo bebe, se arrependeu de seu antigo comportamento e recebeu o batismo. Ele também foi recompensado com a aparência humana, depois dedicou sua vida ao serviço cristão e se converteu em um atleta de Deus, um dos soldados-santos.
Existe alguns ícones frequentes que mostram a este mártir com a cabeça de um cachorro. Estas imagens podem ter influência do deus egípcio Anúbis. Geralmente, a imagem de Cristovão com a cabeça não está apoiada pela igreja ortodoxa.  


OCIDENTE MEDIEVAL


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Paulo o diácono mencionou aos cinocéfalos em sua história gentis Langorbardorum: "Pretendem que tem cinocéfalos em seus campos, é dizer, homens com cabeça de cachorro. Estendem o rumor entre o inimigos que esses homens fazem a guerra obstinadamente, bebem sangue humano e bebem seu próprio sangue derramado se não podem conseguir o sangue do inimigo.
Os nórdicos eram considerados cinocéfalos no tribunal de CarloMagno, implicando qualidades não cristãs e infra-humanas. O teólogo franco Ratramno de Corbie escreveu uma carta, a Epístola de Cynocephalis, sobre se os cinocéfalos deveriam considerar-se humanos (ele pensava que eles eram). Se eram humanos, o dever cristão eram de evangelizar-los.

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Se eram animais, não tinha alma, pelo que seria inútil. Citando a São Jerónimo, Tomás de Cantimpré corroborou a existência de cinocéfalos em seu "Liber de Monstruosis Hominibus Orientis, XIV" "Livros de Homens monstruosos do Oriente"). A 13° enciclopédia de Vincent de Beauvis familiarizada a seu padroeiro São Luis IX de frança com um "animal com a cabeça de um cachorro mais todos os demais membros de aparência humana, 
embora se comporta com um homem, e quando, está tranquilo, é igual aos homens, quando está furiosos, se volta cruel e se vinga da humanidade".
O códice Nowell, talvez mais conhecido como o manuscrito que contem a epopéia Anglo-Saxona Beowulf, também contêm referência aos cinocéfalos. Umas delas podem encontrar-se na parte do manuscrito conhecida como Maravilha do Leste, no qual são chamados "healfhundigas" ou "meio-cachorros". Também, na Inglaterra anglo-saxona, a palavra inglesa wulfes heafod "Cabeça de lobo", era um término técnico para um foragido, que poderiam matar como se fosse um lobo.
A chamada Leges Edardi Conferssoris, escrita em torno de 1140, porém, oferecia uma interpretação bastante literal: Desde o dia de sua proscriação leva a cabeça de lobo, que é chamada wluesheued pelos ingleses. E esta condena a mesma para todos os foragidos". Os cinocéfalos aparecem no poema em galés antigo Pa Gur? as cinbin (cabeças de cachorros). Aqui são os inimigos do séquito do Rei Artur: os homens Arturo lutam com eles nas montanhas de Eidyn (Edinburgo), e centenas deles caem diante de Artur, Bedwyr (logo conhecido como Bedivere). Nas seguintes linhas do poema também menciona uma luta com um personagem chamado Garwlwyd (Gris-basto", um Gwrgi Garwlwyd (Homem cachorro Gris-Basto) aparece em uma das Triadas Galesas, onde é descrito como um homem lobo.


 LITERATURA DE VIAGENS DA ALTA E BAIXA DA IDADE MEDIA 


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Os viajantes medievais Giovanni da Pian do Carpine e Marco Pelo mencionam aos cinocéfalo. Giovanni escreveu sobre os exercitos de Ogedei Kham que encontrou a raça de cabeças de cachorros que viviam no norte de Dalai-Nor (Oceano do Norte) ou longo Baikal. Os viajantes de Marco Polo mencionam bárbaros com cabeça de cachorro nas ilhas de Angamanain, ou as ilhas de Andaman. 
Para Marco Polo, embora esse povo cultivava especiarias, eram curles e "são todos como grandes mastines. 
 Segundo Henri Cordier, a fonte de todas as fábulas e os bárbaros com cabeça de cachorro, já sejam europeus, árabes ou chineses, podem encontrar-se no Roman d' Alexandre.


OS CINOCÉFALOS NA CHINA


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Embora, na História da Dinastica Liang (Liang Shu)< o missionário budista Hui-Sheng descreve uma ilha de homens com cabeça de cachorro ao leste de Fusang, uma nação visitou identificando como Japão ou as Américas na disnatis Tang, também menciona o "reino cachorro"