ENERGIA-ELETRICA-CRIADA-COM-A-ENERGIA-DO-FRIO

  
Em geral, a energia se pode gerar em todas as situações na qual existe um fluxo de calor de um corpo mais quente a um menos quente.
O habitual neste caso é a conversação da energia de radiação solar em eletricidade na superfície de uma Terra relativamente mais fria.
Porém, também a radiação pode ser usada pela própria Terra, em cujo caso o resto do universo será o corpo frio, a temperatura por média na qual está determinada pelos fótons do CMB é – aproximadamente de 2.7 Kelvin.

O uso da luminescência infravermelha dos corpos da Terra permite criar potencialmente fontes de energia renovável que opera segundo os mesmo princípios que os painéis solares, mais que operam de noite.
Em um estudo feito por Shanhui Fan da Universidade de Stanford, pela primeira vez demonstrou experimentalmente a produção de energia elétrica utilizando um fotodiodo dirigido ao céu noturno. "Demonstramos experimentalmente a geração de energia elétrica diretamente da frieza do Universo", escrevem os científicos.
Os autores utilizaram radiação em longitudes de onde de 8 a 13 micros, para quais a atmosfera é transparente.
Como resultados conseguiram gerar uma corrente elétrica com uma potência de aproximadamente 64 nanovatios por metros quadrado de instalação.
A eficiência de conversão de energia foi de 2,3 x 10%-5%.
Tais valores se associam com a correspondência imperfeita dos parâmetros do diodo utilizado e a janela de transparência atmosférica, assim como outros efeitos parasitos.
  

BAIXO, MAIS TEORICAMENTE ÚTIL


Os investigadores construíram um modelo teórico que toma em conta tanto as perdas na atmosfera como a realidade do diodo.
Como resultado, chegam a conclusão de que o limite teórico das tais instalações é de aproximadamente 4 vátios por metro quadrado, é dizer, aproximadamente um milhão de vezes mais do que se demonstrou no trabalho atual.
Apesar do feito de que é significadamente menor que a geração de células solares modernas, para as quais os valores típicos estão no nível de 100-200 vátios por metros quadrado, o uso de iluminação negativa em teoria deveria ser suficiente para que muitos dispositivos funcionem de noite.
Outro uso desta tecnologia pode ser o uso de calor dissipado por partes de máquinas quentes.
Recentemente, os investigadores têm ensinado a foto matriz a gerar simultaneamente energia a partir da luz registrada e corrigir-la.
Além disso, os científicos têm demonstrado a possibilidade de converter a luz em eletricidade em sistemas naturais não vivos, alguns tipos de solos e pedras em clima seco e caloroso.