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A conhecida Atlântida é um lugar conhecido para um leitor afinco da literatura, também no cinema ou livros de histórias e também usado muito ficções sobre esse lugar tão misterioso.
A ideia da ilha perdida considerada uma sociedade utópica e avançada cuja sabedoria trouxe ao mundo a paz harmonia é uma ideia que cativou a ocultistas e sonhadores por gerações.
Muitos escritos sobre ela e muitos gastaram fortunas e sacrificado suas vidas para buscar sobre a Atlântida.
As origens dessa história se conhecem, a diferença de muitas outras lendas cujo início é uma incógnita. 
Foi mencionada e descrita por primeira vez nos Diálogos de Timeu e Critias, textos muitos falam dela como um utopia pacífica, quando as notas de Platão (de acordo a Encyclopedia of Dubios Archaeology, do arqueólogo Ken Feder), dizem que "A Atlântida não é um lugar para admirar e emitar, nem a sociedade perfeita, é o contrário, a Atlântida é a escarnação de uma nação próspera.  
tecnologicamente avançada e militarmente poderosa que se corrompeu precisamente por sua bonanza econômica, sofistificação e poder".
A Atlântida, em conclusão, é mais a lenda de uma cidade rival de Atenas que uma civilização submergida. 
E se hoje existira de verdade, seus habitantes e regentes provavelmente tratariam de conquistar e submeter o resto da humanidade.
A  conclusão é que Platão criou a Atlântida como um elemento literário fictício, devido que não existe rastros dela em nenhuma outra parte do mundo.
Não existe evidência de nenhuma parte do mundo que a Atlântida existiu antes de que o celebre filósofo escrevesse sobre ela.

COMO A ATLÂNTIDA FICOU CONHECIDA


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De acordo ao autor Mark Adams, citado pela LiveScience, a história que perfeitamente se passou por um trivial fábula em outras circustâncias ficou conhecida em partes graças a um homem de Minnesoto, nos Estados Unidos, chamado Ignatius Donnely.

O americano, que faleceu em 1901 e foi congressista, escreveu um livro publicado em 1882 chamado O Mundo Antediluviano, no qual assegurava que todos os grandes avanços na civilização e a tecnologia se remonta na ilha perdida de Platão.

Não satisfeito com ele, Donnely foi mais além de ressuscitar a história do grego, adicionando seus próprios elementos e fazendo crescer o mito. 

Donnelly promoveu o difusionismo, a ideia de que todas as grandes culturas de uma origem única.
Adams o descreve como "o primeiro fundamentalista da Atlântida, no sentido que o acreditasse na história de Platão fosse de elementos supernaturais como Poseidon".
O autor até enviou uma cópia de seu livro a Charles Darwin quem o achou interessante mais pouco convincente.
A conclussão de Adams, logo de investigar tudo o que pode de Donnelly, foi que o autor era um charlatão que conhecia tudo o que se acomodava a suas necessidades e o que necessitava para fazer uma boa história, sem parar para analisar a história de forma critica.
Outros autores, ainda menos cépticos, que escreveram sobre as teorias de Donnelly e adicionaram suas próprias especulações foram Madame Blavastsky em seu livro a Doutrina Secreta, publicado em 1888, e o psíquico Edgra Cayce, nos anos 20.
Esse último lhe deu uma viagem cristã na história.
Cayce,  quem tinha varias seguidores, dizia que alguns disso tinha tido vidas passadas na Atlântida.
Nada que se pode verificar, claro está. Cayce falhou também ao predizer que o continente submerso seria descoberto em 1969.

ASSIM ERA O MUNDO PERDIDO

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Uma série de "especialistas" sobre a Atlântida especulou sobre a localização do lugar, cada um com sua particular conjunto de evidências e argumentos: a localização no Ocêano Atlântico, na Antártida, na Bolívia, Turquia, Alemanha, Malta e o Caribe.
Porém, Platão não deixou dúvidas em quanto a localização: "mais além das Colunas de Hércules; e se a descreveu como maior que Líbia e Ásia juntas". 
Em outras palavras, estava no Oceano Atlântico, mais além do Estreito de Gilbraltar, na boca do Mediterrâneo. Apesar disso, nunca se viu no Atlântico nem em outro lugar. 
A única forma de fazer a Atlântida um lugar de mistério é ignorar a origem fantástica da História de Platão, esquecendo que se tratava provavelmente de uma fábula moral e fantástica, e defender que o filósofo escreveu algo que de verdade viu.
Nenhuma das localizações propostas antes encaixa nas descrições original. 
Como disse Lyon mudar todos os detalhes da história de Platão e seguir tendo a história de Platão.
É como dizer que o Rey Artur era Cleópatra: tudo que deve fazer é mudar o sexo, a nacionalidade, sua localização no tempo, temperatura, caráter e mais detalhes, e o igual é o obvio. 

QUASE IMPOSSÍVEL DE NÃO DETECTAR-LA 

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O sinal mais obvio da misteriosa da Atlântida é que, apesar aos avanços em oceanografia e mapeio do solo em décadas passadas, ninguém pode detectar rastros dela.
Por dois milênios, foi possível perdoar a quem acreditaram em um continente ou cidade submergida. Mais é inconcebível que aos oceanográficos do mundo, operadores de submarinos e sondas submarinas se lhes tinha passado uma massa da terra "maiores que Líbia e o Ásia Menor juntas". 
O estudo sobre as placas tectônicas tampouco favorecem a especulação: o mar expande como o tempo, não se contraiu.

Em outras palavras, o solo oceânico não poderia ter trazido a Atlântida. 

Feder Apunta: "A geologia e a arqueologia moderna dão um veredito claro: não existe Atlântida, e nem houve civilização avançada com aquele homem".
Donnelly também prediz que a cidade seria encontrada tardemente ou cedo e que museus do mundo se encheria de seus artefatos.
A 130 anos dessa predição, a lenda sobreviveu na cidade utópica perdida em realidade nunca esteve perdida.
Está onde sempre esteve: nos livros de Platão.