CASAMENTO-DE-PADRES-SINODO

Após três semanas de debates a portas fechadas, o Sínodo da Amazônia aprovou esta semana um documento final no qual propóe ao Papa Francisco a ordenação Sacerdotal de homens casados que tenha sido diáconos permanentes, a ampliação dos ministérios laicais, abrindo a todas as mulheres e criando um novo dirigente mulher na comunidade.
Também propõe uma estrutura episcopal e um rito litúrgico amazônico mais, antes de mencionar esses temas eclesiais, o texto denúncia vigorosamente as agressões aos indígenas e a destruição do território, até o ponto de pedir que se declare "pecado ecológico".
O documento é fruto de um extenso debate no qual participaram 185 padres do sínodo - incluindo os 113 bispos da Amazônia e os presidentes das conferencias cristãs, e 55 auditores, e também doze convidados especiais, a maioria científicos de alto nível.
A características mais recente desse sínodo tem sido a participação de 35 mães sinodais, entre as que apareceram pela primeira vez 10 religiosas elegidas pela União Internacional de Superioras Gerais. 
E, por enquanto, a participação de 16 representantes das etnias indígenas, que o Papa Francisco tratou em todo momento como convidados de honra.



O documento final não é decisório, mais que também somente enumera propostas para a exortação apostólica que o Papa promete escrever "antes do fim do ano"; depende do tempo que tenha para pensar". 
Tem sido votado somente pelos 185 padres sinodais, em sua esmagadora maiorias de bispos, mais a escuta as mulheres, laicos e indígenas tem sido mais que alta que nunca, e se reflexa no texto.


O ponto 111 do documento lamenta que muitas comunidades recebem a visita de padres somente uma vez a cada anos, pelo que rezamos que haja muitas pessoas com vocações que vivam o sacerdócio do celibatário. 

SOMENTE A DIÁCONOS PERMANENTES


Ao mesmo tempo, propóe o marco da constituição Lumen Gentium 26 (do Concilio Vaticano II), ordenar sacerdotes a homens idôneos e reconhecidos da comunidade, que tenha um diaconado fefcundo e recebem uma formação adequada para o presbiterado, podendo ter família legitimamente constituída e estável, para sustentar a vida da comunidade cristã mediante a predicação da Palavra e a celebração dos Sacramentos nas regiões mais remotas da região amazônicas.

Não se trata de selecionar indígenas casados, mais também de selecionar-los entre os diáconos permanentes com longa experiências e um claro apreço de sua própria comunidade.
O documento reflexa que alguns se pronunciaram para um aborgem universal do tema, isso quer dizer em um sínodo universal para atualizar os ministérios eclesiásticos.

O PAPEL DOS ULTRA-CONSERVADORES


Muitos participantes lamentaram a continuidade de agressões e distorções de grupos ultra-conservadores norte-americanos que tenha promovido atos para desacreditar o Sínodo, tem rediculizaao aos indígenas e tem aplaudido que uns vândalos roubassem em uma igreja e jogassem no rio Tiber três de suas estátuas de indígenas gravida com um menino em seu colo.

Felizmente, foram recuperados pelos policiais e levadas ao Sínodo para a reunião final. Referindo-se a pretensão de "policial Doutrinal" e a obsessão clerical desses grupos, o Papa Francisco citou a Charles Peguy: "Não amam a ninguém, e acreditam que amam a Deus. 

Bastante pais sinodais tem lamentado que o debate sobre a ordenação sacerdotal de homens casados como nas igrejas católicas orientais e nos ordinatórios para anglicanos criados pelo Bento XVI - e o diácono feminino - que menciona mais não se propõe no documento final - tenha roubado protagonismo a promoção dos ministério laicos que, em todo caso se menciona amplamente. 

 De fato, o Papa interveio várias vezes para advertir os participantes a não cair na "clericalização dos leigos", mas a pensar em maneiras de favorecer sua responsabilização.



PROTEGER A AMAZÔNIA 


Como resultado dos debates, o Sínodo propõe “criar ministérios para o cuidado da casa comum na Amazônia, dedicado a cuidar do território e das águas junto às comunidades indígenas, e um ministério de recepção para“ os deslocados de seu território para as cidades ».



Eles seriam acrescentados aos ministérios leigos existentes, como os de comentar a Palavra de Deus, o serviço do altar, a comunhão dos enfermos e o acompanhamento espiritual "que é um carisma dos leigos", como o Papa repetiu muitas vezes.



O documento dedica sua parte inicial à descrição da situação da Amazônia - desmatamento, incêndios, saques extrativistas, poluição, abusos de povos indígenas, tráfico de drogas e tráfico de seres humanos - para propor, em uma perspectiva principalmente missionária, quatro conversões: pastoral, cultural , ecológico e sinodal.

Enquanto ele lamenta a "ganância e ambição dos colonizadores", que chegam até hoje em formas de neocolonialismo, o texto presta homenagem aos "missionários que deram suas vidas para transmitir o Evangelho" e "legislação como as Leis" das Índias, que protegiam a dignidade do povo indígena contra o abuso de seus povos e territórios.

O documento valoriza o trabalho das "equipes missionárias itinerantes" que reúnem "vários carismas, instituições e congregações, leigos e leigos, religiosos e religiosos, sacerdotes", em um espírito de "sínodo eclesial" focado em caminhar juntos. Com grande clareza, todas as congregações religiosas e cada uma de suas províncias devem enviar missionários para um dos nove países da Amazônia: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e as três Guianas.

O Sínodo observa que “o pensamento dos povos indígenas oferece uma visão integrativa da realidade, capaz de compreender as múltiplas conexões entre tudo criado. Isso contrasta com a corrente dominante do pensamento ocidental, que tende a se fragmentar para entender a realidade, mas falha em re-articular o conjunto de relações entre os vários campos do conhecimento.

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