Os científicos encontraram evidência de uma "população fantasmas" de
humanos antigos que viveram na África há aproximadamente meio milhão de anos e
cujos genes vivem nas pessoas de hoje.
As pegas dos ancestrais
desconhecidos surgiram quando os investigadores analisaram genomas de
populações da África ocidental e descobriram que até uma quinta parde seu
DNA parecia vir dos familiares desaparecidos.
Os geneticistas suspeitam que
os antepassados dos africanos ocidentais modernos se cruzaram com os humanos
arcaicos ainda por descobrir há milhões de anos, ao igual que os antigos
europeus uma vez se acasalaram com os neandertais.
"Nos africanos ocidentais
que observamos, todos tem ascendência dessa população arcaica
desconhecida", disse Sriram Sankararaman, um biólogo computacional que
dirigiu a investigação na Universidade da Califórnia em Los Angeles.
A diferença de hoje, o mundo
alguma vez foi o lar de muitas espécies ou subespécies humanas relacionadas. E
quando se encontraram o acasalamento não estava fora de discussão.
Como resultado, os europeus
modernos portam vários genes neandertais, enquanto que os australianos,
polinésios e melanésios indígenas portam genes dos denisovanos, outro grupo de
humanos arcaicos.
Estudos anteriores os disseram
que outros humanos antigos alguma vez andaram pela África, mais sem nenhum
fóssil ou DNA para estudar, os investigadores demoraram em aprender mais sobre
eles.
Arun Durvasula e Sankararaman
obtiveram 405 genomas de quatro povos da África ocidental e utilizaram técnicas
estadísticas para determinar se era provável que se produzisse uma afluência de
genes do cruzamento no passado distante. O analise sugeriu que tinha e
todos os casos.
Os científicos buscaram nos genomas africanos traços do DNA que se viam
diferentes aos genes humanos modernos. Isso lhes permitiu pegar sequências que
provavelmente vinha de um parente antigo.
Ao comparar esses com genes de neandertais de um parente antigo. Ao comparar
isso com genes de neandertais e denisovanos, concluíram que o DNA tinha
que vir de um grupo desconhecido de humanos arcaicos.
"Parece ter tido um
impacto bastante substancial nos genomas dos indivíduos atuais que
estamos", disse Sankararaman.
"Representam do 2% ao 19%
de sua ascendência genética". As quatros populações estudadas vinha de
três países: dois de Nigéria e um de Serra Leoa e Gâmbia.
Os achados estão longe de ser
definitivos, mais segundo as melhores estimações dos científicos, a população
de fantasmas se separou dos antepassados dos neandertais e os humanos modernos
entre 360.000 e 1 milhão de anos atrás.
O grupo de talvez 20.000 pessoas se criou com os antepassados dos africanos
ocidentais modernos em algum momento dos últimos 124.000 anos. Mais outras
explicações são possíveis, disse Sankararaman. Pode ter havido muitas ondas de
acasalamento durante muitos milhares de anos.
Ou várias populações diferentes
de parentes humanos arcaicos até agora desconhecidos.
"É muito provável que a
verdadeira imagem seja muito mais complicada", disse. Os detalhes do
trabalho foram publicados na Science Advances.
Os investigadores agora estão
interessados em se aprofundar nos genes antigos e resolver o que fazem. Uma
possibilidade é que os africanos ocidentais retenham o DNA porque lhes ajudaram
a sobreviver e se reproduzir.
"Sempre é interessante e
útil ver a investigadores que aplicam novos métodos para tratar de ter uma
melhor idéia de como poderia ter sido as populações antigas", disse Jonh
Hawks, antropólogo da Universidade de Wisconsin-Madison, que não participou no
estudo.
"É um momento emocionante
porque esses estudos abrem uma janela que nos mostra que existe muitos mais do
que pensamos aprender sobre nossos antepassados, como interagiram e onde existiram
requeria trabalho de campo para encontrar seus restos fósseis e arqueológicos.
"Não sabemos que pode ter
sido essa população africana. É tentar e interessante. Mais devemos dizer que é
muito cedo para saber.
Não descobrimos suficientes fósseis na maior parte da África para dizer que
sabemos que estava ali.
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